Rio Grande do Norte, terça-feira, 19 de março de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 30 de março de 2012

Resposta ao artigo “Morte aos gatos!”

postado por Daniel Menezes

Do blog consciencia.blog.br

Por Robson Fernando de Souza

 

Um artigo extremamente preconceituoso e falacioso, publicado no último dia 29 no site Carta Potiguar sob a autoria de Daniel Menezes, exorta que os gatos de rua de Natal/RN sejam exterminados, sob o velho pretexto do controle de zoonoses. Num texto recheado de achismos e discriminação moral contra os animais não humanos, de título claramente apologista da violência contra os animais, acusa os gatos de serem os vetores da toxoplasmose e potenciais causadores de uma epidemia dessa doença.

O texto distorce e discrimina quem defende os animais não humanos, deixando a entender que quem o faz, valoriza mais a vida dos não humanos do que a dos humanos. E põe na mesa a dicotomia “ou eles ou nós”, segundo a qual se estaria valorizando “mais” a vida dos gatos do que os humanos infectados pelo toxoplasma. E ainda incide numa visão rasa dos Direitos Animais, como se sua grande questão fosse não a exploração animal em si, mas a “necessidade” de “só fazer uso dos animais não racionais em condições bem claras e eticamente sustentadas”.

Como todo texto reacionário de quem escreve manifestando indiferença ou aversão aos pacientes morais não humanos, investe-se também em lançar um argumento furado, baseado em falácia “Olha o avião” (fuga do tema), falácia genética e distorção de fato, contra o vegetarianismo – segundo o qual “o homem [sic] dependeu de proteínas e aminoácidos advindos da carne animal para se desenvolver. Se tivéssemos ficado apenas na salada, muito provavelmente eu não estaria escrevendo este texto”.

Ignora o argumentador que esse tal desenvolvimento não foi atrelado à qualidade nutricional da proteína animal, mas sim porque os hominídeos que deram origem aoHomo sapiens sapiens precisavam se alimentar de carne para evitar sucumbir à baixa diversidade de nutrientes vegetais de seu meio ecossistêmico, conforme artigo de Sérgio Greif.

Voltando ao assunto principal, o autor ironiza com a ética animal e sua proposta de igualdade moral entre os animais humanos e os não humanos, atitude típica de quem se recusa a sequer ler sobre o assunto. Mais adiante, ele despeja toda uma série de achismos preconceituosos sobre a transmissão da toxoplasmose pelos gatos, não fundamentados em qualquer dado científico. Alterna tal visão de mundo com uma interpretação desrespeitosa e reducionista da convicção ética de quem defende os animais não humanos, acusando indiretamente os defensores de emotividade.

No último parágrafo, ele é incisivo: quer que exterminem o “excesso” de gatos que vivem na cidade de Natal e criminalizem a tutela comunitária de animais, e defende que os animais não humanos são de fato seres inferiores assim como nos “países desenvolvidos” – perguntando no final “por que não pode ser dessa maneira aqui também”.

Parece o autor ser incapaz de uma pesquisa mesmo rápida, para que se omitisse uma opinião mais séria e menos enviesada por preconceitos pessoais, sobre as soluções para as zoonoses. Se ele tivesse pesquisado, teria tomado ciência de que o extermínio de animais de rua é, além de profundamente imoral e antiético mesmo para uma maioria ainda especista da sociedade, algo ineficaz no controle populacional e na detenção das doenças transmitidas por esses seres – o Projeto de Lei nº 04/2005 está aí para mostrar isso. Para que incitar uma “Solução Final” de assassinato em massa se há métodos muito mais éticos, eficientes e que não demandam tal sacrifício para se combater a toxoplasmose?

É de se perguntar por que algumas pessoas, usando de falácias e preconceitos para emitirem uma opinião que deixaria o alto escalão de regimes totalitários genocidas com inveja, preferem ser “politicamente incorretas” a ser respeitosas, empáticas e intelectualmente honestas.

Protestos podem ser enviados ao Twitter do autor e aos comentários do artigo no site Carta Potiguar. Recomendo que não dirijam comentários atentatórios à honra (ofensas, ameaças e outras reações irracionais).

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

21 Responses

  1. Lukas Darien disse:

    Só faltou apresentar uma solução ‘Ética’ ao problema apresentado.

  2. Priscila disse:

    Mais ataques, rótulos e acusações do que argumentos….

    • Daniel Menezes disse:

      Priscila, mesmo sendo contra ou a favor, o texto acima foi uma tentativa de desqualificação.
      “argumento fuga”, onde?
      Preconceitos: onde? Em que argumento?
      Fora que, no final, eles incitaram as pessoas a irem protestar nesse site e no meu twitter. Pelo contexto era mais racional ler assim: “vão lá e achincalhem ele”.
      Agora, vejam se eu, em algum momento, ataquei alguém?
      Eu sou o reacionário por propor uma política adotada em várias capitais do país e em outros países, mas eles pedem a minha cabeça, dizem que vão me matar se me virem na rua, etc.
      Quem prega ódio não sou eu.
      Mais. Para mim há sim mais importância na vida de um humano do que de um animal.
      E se é política de saúde pública controlar a quantidade de gatos, cachorros e pombos de rua… que seja feito. 

      • não Daniel, vc não é reacionário, vc só é mais um ignorante dando palpite naquilo que não sabe. Que tal vc lançar uma campanha de como se reciclar o lixo corretamente aí no RGN? Vc só falou bobagem e como ultimamente nesse país toda pessoa q causar impacto ou chamar atenção para si e não para a causa pelo qual ela está defecando bobagens como vc fez, age sempre com violência, preferindo ser cruel a ser justo e correto. Parabéns, vc  se transformou o Rafinha Bastos dos blogs. Vc teve seus 15 min. de fama, confesse, vc teve foi inveja da Luiza, q voltou do Canadá… tosco, muito tosco.

      • Regia da Costa disse:

        Daniel, lamento vc achar q um ser humano tem mais importância que um outro animal. Todos somos animais, e somos VIDAS. Agora, tenho uma dúvida: você desconhece o assunto por não se informar, por alguma fobia a bichos, ou simplesmente não se conforma com a orientação da Organização Mundial de Saúde sobre controle populacional? Ou será que você, como todo o resto da população, está apenas sendo ENGANADO? Que país desenvolvido não segue essa determinação da OMS? Ela diz que o extermínio não é eficaz. Ele não é só cruel e injusto – ele também, simplesmente, NÃO FUNCIONA! Então, qual o propósito de defender uma loucura dessas? O motivo só pode ser pessoal e/ou patológico. Sinceramente, acho que vale a pena procurar ajuda profissional, seja pra se informar, ou se tratar.
        “O
        Brasil é o único País que ainda usa a eutanásia como forma de combater o
        calazar. No entanto, o método é considerado ineficaz pela Organização
        Mundial de Saúde (OMS), conforme dados divulgados pelo Brasileish,
        associação científica que reúne médicos veterinários para o estudo da
        doença em animais. Na Europa, os cães não são eutanasiados, mas
        tratados.”Ensaio mostrará cães com calazar antes da eutanásia – Regional diariodonordeste.globo.com

  3. Pedro Andrade disse:

    Isso é uma resenha crítica?

  4. Lena Costa Carvalho disse:

    O controle populacional eficaz de gatos e cães não se faz via assassinato, e sim via esterilização. Não é à toa que os locais que se utilizam do extermínio (como era o caso de Pernambuco até pouco tempo) só viram essa população crescer desordenadamente. A OMS recomenda os programas de esterilização há mais de 30 anos e ainda tem gente desinformada para defender uma prática cruel e eticamente condenável.

    A prevenção da toxoplasmose, outro erro estúpido cometido pelo colunista (e alguns médicos que não fazem questão de ler sequer um artigo científico a respeito) também não tem nada a ver com os gatos. Para pegar a doença com um felino é preciso mexer em suas fezes e depois ingeri-las (comendo sem lavar as mãos, por exemplo). As formas realmente comuns (e pouco comentadas) de transmissão dessa doença são o consumo de verduras mal lavadas (contaminadas pela terra) e carne mal cozida.

    A solução ética é simples e tem sido adotada em inúmeros estados norte-americanos há MUITO tempo, ao contrário do que o colunista afirma sem saber. Oferta de esterilizações a baixo custo (o preço de custo real gira em torno de 50 reais) e campanhas de sensibilização junto à população a respeito da necessidade da cirurgia. 

    Mas se, ao invés de raciocinar, o colunista prefere fechar os olhos para o sofrimento de milhares de gatos e cães assassinados diariamente, essa é uma escolha que deve ser justificada com sinceridade, não com falácia. Ele poderia apenas dizer “não gosto de gatos e quero que eles morram”. E ficaria mais fácil perceber como se trata apenas de uma postura nazista.

    • Adriana Amorim disse:

       Boa Lena! Apresentou uma solução ética e eficaz. Para reacionários, o correto é matar tudo e todos que não se enquadram dentro de seus “preceitos”.

  5. A Academia é pautada em ideologias, mesmo que não percebamos isso. Sociologia divide-se entre Maxistas e Anti-Marxistas. Letras tem uma guerra entre Tradicionalistas e Pós-Modernos. Filosofia é mais acirrado ainda, pois há pelo menos oito grupos em guerra, a saber: Realistas, Nominalistas, Marxistas, Fenomenologistas, Analíticos, Estruturalistas, Conceptualistas e Teórico Críticos. Mas existem duas correntes ideológicas padrão na Academia, que perpassam todos os cursos, grupos e setores, que vez por outra conseguem causar mais debates que quaisquer outros. Trata-se da guerra entre Fofistas e Especistas.

    A diferença entre ambos pode parecer simples, mas envolve uma complexa rede de elementos biológicos da qual os seres humanos menos esclarecidos ainda não conseguiram se desvencilhar: o apego à fofura. Na pré-história esse apego foi importante para forçar os pais a preservar seus filhos (que nasciam fofos como todos os mamíferos). Hoje, isso virou ideologia.

    De um lado temos o Fofismo. Essa ideologia se caracteriza pelo apego expressivo, público e quase irracional, incentivada por seus praticantes, a pequenas criaturas peludas, penudas ou felpudas conhecidas como gatos, cães, pombos, pardais ou qualquer outra criatura viva que atenda a seus ditames estéticos. Se a criatura não atender à sua visão estética de mundo, deve ser eliminada por representar um perigo real à sua segurança: ratos, carrapatos, urubus, gambás, cobras, escorpiões, baratas e outros seres vivos, alguns naturais ao ambiente onde são encontrados, mas perseguidos como qualquer pária ecológico. Animais peludos, felpudos e penudos, claro, não transmitem doenças, são fofinhos demais para representar algum perigo real!

    De outro lado temos o Especismo. É caracterizado pela visão de mundo mais realista, porém mais arrogante. São geralmente pessoas que acham que Deus criou a humanidade como entidade superiora às demais criaturas e, por isso mesmo, a única dotada de valores como ética, direito à vida, alma e razão. Os especistas atropelariam um gato arbitrariamente pelo simples prazer de matá-los, assim como justificam todo e qualquer desmatamento em nome do progresso humano. Que importa se animais selvagens sã prejudicados no processo? Afinal, o que importa é o progresso econômico de um país!

    Mas as aparências enganam. Muitos fofistas praticam atos de crueldade animal piores que o nazismo, e muitos especistas criam gatinhos em casa com o maior amor e carinho. O que os diferencia são os valores básicos do que consideram prioridade ética humana.

    Os fofistas estabeleceram uma responsabilidade ética a falsamente ampla que qualquer criatura fofa assume prontamente uma posição superior à de qualquer outro ser humano. Talvez, por isso, tenhamos tanto Movimento Contra o Genocídio de Gatos nas Universidades, enquanto permanecem praticamente cegos ao genocídio humano na África, às ditaduras árabes, ao trabalho escravo na Ásia ou ao tráfico humano na Europa. Para os fofistas, a fofura de um gatinho recém-nascido é prioridade, a criança africana magra (e por isso mesmo menos fofa) não é prioridade.

    Os especistas estabelecem uma responsabilidade ética mais estrita, mas estrita a tal ponto que qualquer ser humano que não possam ver ou ouvir diretamente, e tocar, deixa de ser prioridade. Sua percepção se fecha apenas em dar esmolas no ônibus, em alimentar um pittbull acorrentado no quintal, e em defender Direitos Humanos para Humanos Direitos. Enfim, os especistas consideram prioridade apenas aqueles que lhes interessam ou que possam beneficiar ou prejudicar a eles.

    Eu discordo de ambos os lados. Primeiro, porque não considero um ser humano superior a um gato, um cão ou mesmo um rato. Segundo, porque pratico um sistema ético que vê com igualdade todas as criaturas (o Budismo). Terceiro, porque sou terminantemente contra a morte arbitrária de qualquer ser vivo (o que inclui seres humanos). Porém, é mais difícil levar o fofista ao esclarecimento que o especista. Por quê? O especista, basta demonstrar pela lógica que seu argumento tem furos e que ele próprio sai prejudicado (como demonstrar por estatísticas ou afirmar que problemas sociais como a violência decorrem da adoção em massa de concepção de mundo como a dele). O fofista é mais complicado, pois mesmo diante de todos os argumentos, sua emoção fala mais alto, e ele sempre protegerá os animais bonitinhos e fofinhos que não têm culpa de estar ali, na universidade.

    O problema específico do fofismo

    O que os fofistas esquecem é que a prioridade de uma espécie deve ser ela mesma. Se sobrar tempo e recursos a essa espécie, então aí sim poderemos priorizar outros seres vivos. Nisso, assumo a posição de que enquanto existirem no mundo fome, guerras, escravidão, perseguição, cerceamento da liberdade e doenças simples não-erradicadas, de modo algum irei priorizar uma população de gatos ou de cães na UFPB ou onde quer que seja (é o apelo que também faço aos especistas, que ampliem um pouco suas concepções de responsabilidade ética). Se uma população de animais bonitinhos e fofinhos que não têm culpa de estar ali começa a aumentar ao ponto de se tornar vetor principal de toxoplasmose, raiva, leptospirose, DAG, sarna, brucelose, calazar, criptococose, larva migrans e alguns tipos de gripe, então nada mais natural que controlá-la. Quem defende o tratamento amplo e irrestrito a todos os animais da população esquece o quanto é antieconômico fazer isso (não em termos pecuniários, mas em perda de tempo e gasto improdutivo de energia). A melhor saída de todas é controlar a população! Para isso, pode-se realizar o sacrifício (humano, é claro) de uma parte da população, e castrar a outra parte.

    Mas há quem ache isso um genocídio, pois os animais bonitinhos e fofinhos que não têm culpa de estar ali seriam exterminados em pequenas versões de Auschwitz voltadas para gatos, cães e pombos. Os fofistas esquecem que há uma diferença bem clara entre genocídio e controle. Em um genocídio, uma pessoa elimina arbitrariamente, apenas porque acha o outro mais feio, mais baixo, mais escuro, menos ela mesma. Ou seja, no genocídio, as razões são a inadequação interpessoal, sendo os parâmetros de adequação definidos de forma arbitrária. No controle, a variável é outra: os seres mortos no controle são vetores de doenças e ameaças claras à saúde humana, e mesmo deles (qualquer estudo biológico sério aponta que a superpopulação de qualquer espécie é mais danosa que benéfica para a mesma). Logo, é genocida quem tem raiva de gatos e resolve matar todos na cidade. Faz controle quem sabe que o animal é vetor de doença e pretende manter a população na quantidade mais segura possível. Isso nos leva a outro ponto: mosquitos são inadequados e, se são mortos por vetorizarem doenças, e os gatos, que também vetorizam, não são mortos, significa que os fofistas praticam o especismo, pois suas razões são arbitrárias, e não justificadas.

    Os mesmos fofistas hipócritas que defendem o direito dos gatos, os vermifugam. Querem salvar dez mil gatinhos urbanos bonitinhos e fofinhos que não têm culpa nenhuma de estar na cidade da morte arbitrária nas mãos dos Sádicos Especistas Assassinos Cruéis Genocidas, mas matam cem mil vermezinhos não bonitinhos e não fofinhos que também não têm culpa de estar ali. Carrapatos, baratas, ratos e vermes morrem só porque são menos fofos que gatos, cães e pombos. São mortos não porque causam doenças, mas porque prejudicam a fofura do objeto de atenção do Fofismo.

    Por isso que considero o Fofismo um ato de egoísmo: para fazer a manutenção de sua necessidade natural de pegar em algo fofo (acho que isso é tão perigoso e viciante quanto qualquer droga), um fofista é capaz de prejudicar uma pessoa por meio das doenças dos animais de rua que eles mesmos protegem e alimentam. Ao mesmo tempo, as mesmas pessoas que se mobilizam ardentemente contra o assassinato em massa de animais bonitinhos e fofinhos que não têm culpa nenhuma de estar ali, fecham os olhos para a morte de milhões de seres humanos de todos os tipos e em todos os continentes que, justo graças às mazelas em que se encontram, são menos bontinhos e menos fofinhos, e muitos deles (segundo os fofistas, é claro) devem ter culpa de estar ali.

    Por isso acho que estou no mais incoerente dentre os mundos possíveis, em que os valores são invertidos em nome de correção política.

    • Lena Costa Carvalho disse:

      Pessoas que pensam o mundo a partir de dualismos. Elas ainda existem! 

      “A presunção de que é necessário ser “amante dos animais” para se interessar por estes assuntos constitui, em si mesma, uma indicação da ausência da menor idéia de que os padrões morais que aplicamos aos seres humanos deveriam abranger os outros animais. Ninguém, exceto um racista que pretenda insultar seus adversários chamando-lhes “amantes dos pretos”, sugeriria que se tem que adorar as minorias raciais – os considerá-las engraçadas e fofinhas – para mostrar preocupação pela forma como são maltratadas” (Peter Singer). 

    • 1 erro + 1 erro é = a????
      Vou deixar vc responder essa….

    • Túlio Madson disse:

      Ainda foi o comentário mais equilibrado.

  6. Daniel Menezes disse:

    Mesmo sendo contra ou a favor, o texto acima foi uma tentativa de desqualificação.
    “argumento fuga”, onde?
    Preconceitos: onde? Em que argumento?
    Fora
    que, no final, eles incitaram as pessoas a irem protestar nesse site e
    no meu twitter. Pelo contexto era mais racional ler assim: “vão lá e
    achincalhem ele”.
    Depois que eu reclamei, eles fizeram a ressalva.
    Agora, vejam se eu, em algum momento, ataquei alguém?
    Eu
    sou o reacionário por propor uma política adotada em várias capitais do
    país e em outros países, mas eles pedem a minha cabeça, dizem que vão
    me matar se me virem na rua, etc.
    Quem prega ódio não sou eu.
    Mais. Para mim há sim mais importância na vida de um humano do que de um animal.
    E se é política de saúde pública controlar a quantidade de gatos, cachorros e pombos de rua… que seja feito.  
    Não sou dado a fundamentalismo… de qualquer espécie.
    E o texto tem um fundamento, a vida de um humano é igual a de um animal. Então, ainda que a gente corra o risco efetivo de colocar vidas humanos em perigo, temos de proteger os animais… (leiam… alguns animais… Aqueles divinizados e “puros”, tais como cachorros, gatos, etc).
    Essa sanha não existiria se eu tivesse pregando o controle de ratos para combater a leptospirose.
    Mais. Vamos esterilizar os caramujos, que nos ameaçam hoje no RN também?

  7. Daniel Menezes disse:

    O debate democrático para mim é mais importante e tenho certeza que também é para os meus parceiros de cartapotiguar. Tanto é que o texto em que o rapaz me criticou abertamente está aí publicado.
    Nosso movimento aqui é por uma mídia aberta e voltada para o debate franco, de idéias.
    Não gosto de disputa que se vence no grito, na ameaça ou intimidação.

  8. Max Moura disse:

    Parabéns Robson Fernando! Excelente artigo.

  9. Eu já sei quem é esse Daniel: segundo ele mesmo se define, no próprio blog dele (ah ele é modesto, ele JAMAIS vai dizer q é o dono do blog, ele “enfeitou” e disse q faz parte do conselho consultivo – morte ao cabotinismo!)  “Atuo profissionalmente na área de pesquisa de opinião e eleitoral”. Eu entendi, vcs não, ele é um daqueles chatos, aqueles operadores de telemarketing que ligam pra nossa casa na época da eleição pra saber em quem vamos votar… mas sendo ele tãããããão ocupado, a que horas ele atende no consultório veterinário dele? Não, pq ele entende MOOOOOOOOOOOOOITO a respeito do assunto pelo qual ele defecou todas essas “danielices idiotizantes”, só pode ser um doutor em veterinária. 

    • Daniel Menezes disse:

      Cara, não sou dono do site… Até pq o site não tem um único “dono”. Não se trata de pseudo-humildade, mas da simples realidade.

      Você viajou…

  10. Júlio César Pacheco disse:

    ÓTIMA replica, muito embora eu ache que as asneiras desse tal de Daniel Menezes não merecem nenhuma atenção.

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