Rio Grande do Norte, quinta-feira, 28 de março de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 11 de julho de 2013

Mais elementos sobre a prisão arbitrária do filho de Marcos do PSOL

postado por Daniel Menezes

Venho recebendo e reunindo mais elementos sobre a arbitrária prisão do filho do vereador Marcos do PSOL durante o penúltimo ato da Revolta do Busão, o que só fortalece ainda mais o que já levantei em textos anteriores (ver aqui: https://www.cartapotiguar.com.br/2013/06/29/a-prisao-do-filho-de-marcos-do-psol-e-o-cheiro-fetido-da-represalia-politica/ ).

imagesAlguns indícios já foram listados no post anterior (link disponibilizado acima). Vou enumerar os novos para tornar a apresentação mais inteligível:

01 – A Polícia Militar, não apenas espalhou a notícia via seu twitter institucional – algo extremamente incomum -, como também passou o caso para a imprensa. Tanto é que a mídia já estava lá antes do vereador chegar;

02 – Major Marinho, que foi afastado depois da desastrosa operação que ele comandou, quando do primeiro Ato da Revolta do Busão, estava na delegacia no momento da prisão. O profissional da polícia citado não deglutiu bem a mudança de posto, além das críticas feitas pelo vereador Marcos do PSOL contra a violência policial sobre os estudantes no dia 15 de Maio;

03 – Mais de 20 pessoas foram presas com objetos. Mas todos os pertences encontrados foram mostrados como  se estivessem apenas na bolsa do filho do vereador.

Até piada foi feita depois: para estar com tudo aquilo, o jovem em questão deveria ter sido preso com um caminhão de mudança e não com uma simples mochila. A imprensa reproduziu a farsa;

04 – Tentando inflar o fato, muitos policiais e até pessoas sem identificação alguma ficaram provocando o vereador, para tirá-lo do sério. Marcos fez a defesa do seu filho. A imprensa tratou apenas de publicar a fala de Marcos, como se ele tivesse chegado lá peitando os policiais. No entanto, não mostraram que, na verdade, ele respondeu às agressões verbais sofridas.

Como já disse, é o fétido cheiro do uso policial para a represália política.

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

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