Rio Grande do Norte, quarta-feira, 24 de abril de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 4 de maio de 2015

Por que buscamos tanto a felicidade?

postado por Carta Potiguar

Escrito por Érico Tadeu em 5 de julho de 2012

Desde os primórdios da humanidade que o Homem luta pelo poder das decisões para ter o privilégio de gozar os prazeres materiais que a vida pétrea pode oferecer. Para alcançar o sucesso em seus empreendimentos, o ser humano não mede esforços, nem se importa com as conseqüências dos seus atos, desde que possa se sentir feliz. E esta busca da felicidade terrena tem levado os homens para fora de si mesmos, constatando uma ingente insatisfação generalizada nos povos do nosso planeta. Infelicidades que geram as discórdias e todos os tipos de atrocidades que estamos acostumados a presenciar no cenário histórico de uma humanidade exausta de tanto sofrer.

Quanto mais o Homem persegue a felicidade, desbravando o mundo afora – inclusive, invadindo o espaço sideral de Deus -, mais aumenta a sua insegurança de não poder ser feliz. O tempo urge e a carne é fraca – pensa o Homem, então, que a pressa em ser feliz é fundamental. Esta pós-modernidade desvairada, reinando o Teatro da Loucura, apresenta-nos um homem tecnológico, materialista, distanciado da sua espiritualidade. E os culpados dessa discrepância são os dogmatismos religiosos ultrapassados e caducos que insistem em se perpetuar no poder religioso. Ora, alguns padres e bispos da Igreja católica são loucos e pedófilos, porque a igreja renegou-lhes o direito elementar e biológico de transar: quanta infelicidade! Entretanto, os tempos passam vertiginosamente e o desejo de ser feliz permanece nos corações humanos da pós-modernidade…

O que há de errado, nesta busca incessante da felicidade terrena, que propicia tantas desolações, tantos desprazeres e aumenta, espantosamente, o famigerado egoísmo humano? Porque as religiões não conseguem espiritualizar este nosso mundo tão conflitante, sendo as legítimas representantes de Deus na Terra? Que Deus é este que as religiões representam, se os seus mandatários são inescrupulosos, egocêntricos e materialistas, pois só sabem acumular riquezas materiais? As injustiças sociais são provenientes destas irrealidades espirituais religiosas, que escorregam os homens ao abismo da ignorância: ignorância popular e corrupção nos poderes. E a felicidade toda perfumada e tão almejada, por que nem os poderosos capitalistas não a encontram? Dizem os intelectuais obsoletos: “a felicidade são momentos felizes: muitos momentos felizes para os ricos; reduzidos momentos felizes para os pobres”. Já os ricos, de tão infelizes, menosprezam e humilham os pobres e humildes. Se os pobres são infelizes, os ricos o são muito mais: desejam mais, desejos insaciáveis e por isso são frustrados, porque não conseguem satisfazer os seus desejos volumosos e fantasiosos…

A felicidade terrena existe na Terra ou são apenas alguns momentos de felicidade, como num lampejo? O sofrimento tem impedido a humanidade de ser feliz. Isto é bem verdade. Entretanto, por que buscamos tanto a felicidade se somos infelizes nas nossas mesmices cotidianas? A fé cega tem trazido a felicidade aos crentes, tem curado as suas doenças, tem evitado as tragédias cotidianas? Não. Infelizmente, ainda estamos passando por provas, expiações e missões, e as atribulações cotidianas fazem parte no nosso processo de crescimento espiritual. Então, não existe felicidade na Terra e os finais felizes das novelas são um engodo? Viver feliz para sempre é uma grande ilusão terrena: a felicidade eterna não é deste nosso “mundinho”. A carne é fraca, a juventude acaba, a velhice é doentia e a morte é certa…

Se a felicidade são apenas momentos felizes, não podemos transformar a vida material somente em momentos felizes? Talvez eu seja um sonhador lunático, mas eu digo que sim: podemos ser felizes todos os dias de nossas vidas. Você, leitor, deve estar me perguntando como isto é possível? Elementar, mudando a concepção da vida material. Como fazer isto? A mente humana nos serve para pensar e é isto que eu costumo fazer. Tenho pensado fundamente em todos os meus dias alegres e tristes. Qual o problema da humanidade por não conseguir encontrar o caminho para a felicidade terrena? Quantas estradas tortuosas são percorridas para sermos felizes? E nada de felicidade: amanhã, eu serei mais feliz – é o que me diz a minha esperança, que é, sempre, a última a morrer. O que está acontecendo comigo? Conquistei o meu grande patrimônio e realizei todos os meus sonhos, mas estou vazio, solitário e profundamente infeliz… O que é isto?

A resposta para tantas aflições humanas em busca da felicidade (que nunca é alcançada) encontra-se dentro do próprio Homem. Porque a felicidade terrena, também, está no âmago do Homem. Vejam, então, toda a problemática humana: a felicidade que tem sido desvairadamente procurada fora do Homem, nos prazeres materiais, encontra-se, intacta, permanente e crível dentro de todos os seres humanos, independentemente de cor, raça, credo, beleza, inteligência etc. Ricos e pobres têm, no âmago do aparelho mental, a chave que abre o portal da felicidade terrena. Uma vez da posse da chave (e a chave é o pensamento positivo), entra-se na permanente felicidade, que está dentro do coração (o amor). De posse, agora, do pensamento positivo e do amor, o Homem tornar-se caridoso, solidário e feliz. E, mesmo no convívio dos seus sofrimentos (que fazem parte do seu crescimento espiritual, depurando o espírito), a alegria será impositiva e a felicidade será a serenidade e a paz… e a fé científica aproximará o Homem ao Deus.

DUVIDE SEMPRE, PORÉM, VIVA A VIDA EXPERIMENTANDO O QUE CHEGAR!!!!!

Carta Potiguar

Conselho Editorial

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