Rio Grande do Norte, terça-feira, 16 de abril de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 1 de dezembro de 2015

Natalense Estevão Azevedo vence o Prêmio São Paulo de Literatura 2015

Autor de Natal levou R$ 200 mil pelo romance ‘Tempo de espalhar pedras’. Micheliny Verunschk e Débora Ferraz ganharam entre estreantes.

premio-sao-paulo-de-literatura

O escritor potiguar Estevão Azevedo foi anunciado, nesta segunda-feira (30), ganhador do Prêmio São Paulo de Literatura 2015, ao qual concorreram romances em língua portuguesa publicados no país. Pelo livro “Tempo de espalhar pedras” (Cosac Naify), o autor levou R$ 200 mil. A cerimônia de entrega aconteceu na Biblioteca do Parque Villa-Lobos, em São Paulo.

Promovido pelo Governo do Estado de São Paulo e em sua oitava edição, o Prêmio São Paulo de Literatura é o que mais paga no país, com R$ 400 mil no total.
_________________________________________________________________________

Perfil dos vencedores

Formado em jornalismo e letras, Estevão Azevedo nasceu em Natal (RN) e mora em São Paulo, onde atua como escritor e editor.

Antes de “Tempo de espalhar pedras”, publicou dois volumes de contos – “O terceiro dia” (2004) e “O som do nada acontecendo” (2005) – e um romance, “Nunca o nome do menino” (2008), que foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2009. Também teve um conto publicado na coletânea de escritores brasileiros “Popcorn unterm Zuckerhut – Junge brasilianische Literatur”, que saiu na Alemanha em 2013.

Micheliny Verunschk nasceu no Recife (PE) em 1972. Antes deste seu romance de estreia que lhe valeu o Prêmio São Paulo de Literatura, havia lançado “Geografia íntima do deserto” (2003), que foi finalista do Prêmio Portugal Telecom, “O observador e o nada” (2003) e “A cartografia da noite” (Lumme Editor, 2010). A nota do Prêmio São Paulo de Literatura informa que Micheliny é mestre em literatura e crítica literária e doutoranda em comunicação e semiótica.

Já Débora Laís Ferraz dos Santos nasceu em Serra Talhada (PE) em 1987. É formada em jornalismo pela pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Seu livro de estreia é “Os anjos” (2003). Além disso, teve o conto “O filhote do terremoto” adapatado para o cinema no curta “Catástrofe” (2012) – o texto também foi finalista do Prêmio SESC de Contos Machado de Assis de 2012.

Com o mesmo “Enquanto Deus não está olhando” que acaba de lhe valer o Prêmio São Paulo de Literatura 2015, Débora havia vencido Prêmio Sesc de Literatura de 2014 na categoria romance.

 

[Fotos e fonte textual parcial: G1 (título modificado)]

Hanna Flávia Saito

Jornalista e filósofa. Tradutora e parecerista editorial. Casada com Sampa, arrebatada por Natal. Missão na Carta: entrevistas e artigos sobre literatura, cinema, música e vida cultural em geral. Não encontrou motivos convincentes para ter uma conta no Facebook.

Comments are closed.

Artes

Efeito Borboleta

Artes

Evento em Natal celebra a pré-estreia de Star Wars (O Despertar da Força)