Rio Grande do Norte, sexta-feira, 19 de abril de 2024
Muita gente conhece a expressão “banalidade do mal”. Formulada pela filosofa Hannah Arendt em seu livro”Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal”, aquela ideia concebida depois que a filósofa acompanhou o julgamento de Adolf Eichmann em 1961, oficial nazista acusado de ter participado da “Solução Final”, um plano […]
Na semana em que as Nações Unidas celebram o Dia Internacional da Não Violência (02 de outubro), somos novamente expostos a números expressivos de mortes por homicídio no Rio Grande do Norte. Pesquisas que abrangem o tema da violência letal cujos jovens em nosso país estão no topo dos números infelizes proliferam-se, embora tenhamos […]
Porque o Estado, constitucional ou autoritário, qualquer que seja a forma de governo, segrega permanentemente um regime de exceção. O mais democrático dos Estados é sempre regime de exceção para enormes contingentes. Loucos, prostitutas, prisioneiros, negros, hispânicos, árabes, curdos, judeus, ianomâmis, homossexuais, travestis, crianças, operários irão nascer e morrer sem terem conhecido o comedimento […]
Estamos na semana do carnaval e por aqui a ansiedade para o início das festividades é imensa. Todavia, nenhum confete, serpentina, purpurina e paetê brilha tão bem se não for na companhia de boas práticas e respeito mútuo na hora de jogar os corpos na avenida. Por isso, em Natal, nós, mulheres, estamos nos reunindo […]
RELEASE DO LIVRO “BRANCA NEGRA NEGRA NEGRA” DE SHIRLENE MARQUES No próximo dia 12 de novembro (sábado), às 18hs, a jornalista Shirlene Marques lançará o livro “Branca Negra Negra Negra”, durante a 6ª. FLIQ, que acontece na Cidade da Criança. A obra é uma coletânea de crônicas, nas quais a escritora aborda […]
Na Câmara Municipal, por exemplo, nunca elegemos uma vereadora negra e na Câmara Federal somente 2,2% das deputadas são negras. A importância da representatividade da mulher negra está inscrita na diversidade de experiências e visões sobre o mundo como fundamental na construção de um espaço político mais democrático, pois são olhares que podem espelhar a outras/os negras/os novas aspirações e dizer “sim! você pode chegar lá”. Por isso, representatividade negra tem a ver com reconhecimento de trajetórias do lugar de onde falamos.
Quando argumentamos que as cotas raciais vêm atender o princípio de bem comum, é porque nos parece racional – considerando que temos uma das sociedades mais multiculturais do mundo, onde 53,6% da população brasileira é autodeclarada negra –que nossa diversidade étnico-racial deva estar materializada também em nossas instituições públicas.
Em abril de 1997, o índio Galdino Pataxó veio a Brasília para entregar uma carta de seu povo ao presidente da República. Galdino dormia em um ponto de ônibus quando cinco jovens de classe média alta atearam-lhe fogo. O índio da etnia pataxó teve 95% do corpo queimado e acabou falecendo em 21 de abril […]
No dia 04 de março de 2015, às 18h no auditório do Núcleo de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas (NEPSA) será realizada a Reabertura das Atividades do Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH/UFRN). Convidamos a comunidade norte-riograndense, a comunidade da UFRN e todos os parceiros institucionais para celebrar este momento que contará ainda com o […]
Sobre a canção “Ma Nêga” e a desumanização do outro.