Belchior foi um verdadeiro objeto voador não identificado na MPB. Por décadas a mídia corporativa tentou enquadrá-lo em alguma categoria: “rapaz romântico”, “brega”, “figura de voz fanhosa e bigodão” etc. E nos últimos anos, procurou encaixá-lo na narrativa “desaparecido/aparecido” e, por fim, na sua morte, transformá-lo no estereótipo do “maluco beleza”. Para quê? Para enquadrá-lo […]