Não será mera coincidência que tanto no Brasil como na Europa militantes anarquistas sejam os principais alvos das políticas de exceção que estão cada vez mais se afirmando nos países “democráticos”, bem como não será coincidência também que o perfil dos grupos sociais colocados sob suspeita nas “democracias” venha sendo tão alargado que comporta praticamente qualquer um que, como define a lei do Estado de Urgência francês, ofereça “razões sérias para pensar que seu comportamento constitui uma ameaça para a segurança e a ordem públicas»