Rio Grande do Norte, terça-feira, 14 de maio de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 11 de janeiro de 2012

Por que Natal não copia projetos que ajudam baixar o preço das passagens de transporte coletivo?

postado por Daniel Menezes

Ao averiguar os valores cobrados pelas passagens nos transportes urbanos nas capitais do Nordeste, vi que há uma prática, já bem disseminada, que é ignorada por Natal – a cobrança do preço do ticket de acordo com o tamanho e complexidade do percurso da linha.
O raciocínio é bem simples. As linhas são divididas conforme três categorias – Linhas do conjunto “A”, “B” e “C” (em dois grupos, em alguns casos). O grupo A é integrado pelos ônibus que fazem as menores rotas, o grupo B seria das distâncias intermediárias e no grupo C estariam as linhas que percorrem as distâncias mais significativas. Cada conjunto tem um preço estipulado.

A vantagem é que pagaríamos valores condizentes com os pequenos percursos, por exemplo, dos circulares e não o preço de uma passagem integral, como se estivéssemos atravessando toda a capital.

Em São Luis, para ficar apenas em um exemplo, os valores cobrados ficam em R$ 1,30, R$ 1,60 e R$ 2,10, respectivamente nível 1, 2 e integrado, classificação que diz respeito ao tamanho dos percursos.

E aí, por que não copiar?

CADÊ A LICITAÇÃO?

Cadê a licitação, prometida pela prefeitura, para a exploração das concessões das linhas de transporte público urbano de Natal?

NOVO PLANO DE LINHAS

A prefeitura também está devendo o novo mapeamento das rotas de transporte urbano coletivo. As linhas que funcionam hoje têm mais de 30 anos.

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

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