Imagem: pixtawan
O governo tenta retirar o primeiro-damo, Carlos Augusto Rosado, dos bastidores e colocá-lo como Chefe de Gabinete Civil, principal secretaria do estado. Com isso, os rosadistas acreditam que poderão conter às criticas, que dão conta da super-influência do “Ravengar”, conforme é chamado pelos bajuladores.
A ideia é criar a ilusão de que agora, somente agora, o marido da governadora ingressa na administração. Depois de legitimado, o dinheiro do caixa, que vem sendo acumulado com os recordes de arrecadação, serviria para mostrar um suposto choque de gestão, que seria atribuído ao “bruxo”, como também Carlos Augusto é chamado pelos bajuladores.
Bingo. Uma das questões que podem retirar o voto, sobretudo, o voto em Natal e na Grande Natal na próxima eleição estaria resolvida. E Carlos Augusto poderia aparecer, não mais apenas como o articulador obscuro, que usurpa o poder da mulher, Rosalba Ciarlini, quem de fato foi eleita pelos norte-riograndenses. O primeiro-damo surgiria como o gestor administrativo e articulador político indispensável para o governo do estado. Se a estratégia retórica vai dar certo? Aí serão outros milhão e quinhentos.
Isto é nepotismo. e dos brabos.
Acho que é mais um tiro pela culatra da gestão DEMoniana. Carlos Augusto já mostrou ter a antipatia de movimentos sociais e da sociedade, e, agora, com esse papel de “Governador em exercício”, angariou ainda mais rejeição. Desfazer essa imagem talvez tenha um custo superior ao imaginado pelas mentes governistas.
Ademais, também receio que o fato de muitos rejeitarem os cargos de primeiro escalão no governo o fazem por conta da exagerada influência desse senhor. Afinal, não responderão a quem, de fato e de direito, tem a caneta. A falta de quadros do DEM e aliados intensifica o quadro de desamparo e articulação do governo, que, após 1 ano e 5 meses, não consegue se estruturar a nível suficiente para dar essa guinada.
Não reputo que será o “Bruxo”, mesmo montado em seu cavalo puro-sangue, apto a alterar todo o seu quadro, mesmo que utilize seu arsenal de “mágicas” e “feitiços”, que, nessa terra de Poti, tem outros nomes, nessa altura, ainda impublicáveis.