Rio Grande do Norte, segunda-feira, 06 de maio de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 15 de setembro de 2012

Areia invade a pista

postado por Carta Potiguar

Quem transita pelo viaduto da avenida café filho, em Brasília Teimosa vem encontrando dificuldades. Uma cortina de areia está cobrindo parte do asfalto no final da estrutura. Os motoristas precisam ficar em alerta e reduzir a velocidade para evitar acidentes.

 

 

Com a montanha de areia na parte da mão direita da pista, os veículos precisam desviar para a mão da esquerda. Uma manobra que não é simples, podendo pegar de surpresa outros veículos. O calçadão também desaparece em meio ao tamanho da duna, tornando a caminhada impossível.

Quando cheguei ao local, o condutor Robério Batista retirava com suas próprias mãos a areia do lugar. Para ele algo de imediato precisa ser feito, evitando que outras vítimas sejam cometidas.

Carta Potiguar

Conselho Editorial

One Response

  1. A mobilidade em nossa cidade está a cada dia mais cara e com a cara desta Natal, sem saúde, sem educação, sem segurança, sem coleta de lixo etc.

    Não temos um Plano de Mobilidade para ordenar o que deve ser feito. A partir de segunda-feira sem integração nos ônibus. Um “favor”(?!) que os concessionários do transporte público resolveram, como bem entenderam, revogar.

    O usuário, que sempre paga a conta, pagará mais a cada viagem.
    Transporte mais caro é um incentivo ao transporte individual, que por sua vez e em sua desmedida leva à impossibilidade de qualquer deslocamento na cidade não apenas nos horários de pico, ou seja, todos pagaremos pela farra do SETURN e SEMOB.

    Li a pouco na Tribuna do(sem) Norte que foi marcada uma reunião, entre autoridades, para discutir o assunto. Não seria possível imaginar nosso poder público omitir-se diante de ato de tal gravidade no transporte público.
    Mas onde andará nossa prefeita?

    Os estudantes já marcaram presença: Plenária do na segunda e #revoltadobusão na terça.

    A cada dia me adimiro mais dos apoiadores que levaram esta senhora a “prefeita” e que, despudoradamente, juram ser oposição agora.

    A matéria da Tribuna cita alguns desejos do SETURN.
    Como o SETURN tem desejos, algum legítimos até por sua própria natureza, também, como cidadão, quero algumas coisas mais:

    Então Sr. Procurador Geral de Justiça Dr. Manoel Onofre Neto e Dr. José Augusto Peres Promotor de Defesa dos Direitos do Consumidor que segundo o jornal citado estarão na tal reunião, como subsídio digo que:

    Gostaria de um pouco de mobilidade e, tenho de perguntar, a quantas anda o Plano de Mobilidade do Natal?

    Pois, com um Plano de Mobilidade, como o exigido pelo Estatuto de Mobilidade Urbana, ficará claro que o objetivo do transporte público é o de atender à população, detentora privilegiada do direito à mobilidade, e da forma pela qual devem ser orientadas todas as ações em prol da mobilidade, sejam as concessões ou obras viárias.
    Mais que oportunamente, este objetivo deve ser feito presente à reunião com os empresários do transporte.

    Quero também um serviço de transporte coletivo que atenda aos cidadãos em todas suas necessidades de transporte, seja de dia ou à noite.

    Quero coletivos em número suficiente para atender confortavelmente toda a demanda, diminuindo a necessidade do uso do transporte individual, medida sem a qual reinará o caos e, nenhuma mobilidade em coletivos e, tão pouco no transporte individual haverão progressos, independente de quantas e quão gigantescas obras venham consumir mais e mais recursos do Erário Municipal.

    Quero ar-condicionado nos ônibus também, por que não? Inúmeras entidades públicas e privadas fazem uso do ar-condicionado para atenderem seus clientes de forma mais digna e que, pelo o clima reinante na Cidade do Sol, justifica plenamente tal medida de custo irrisório frente a tão grande impacto.

    Os veículos hoje em uso no transporte público são de concepção antiga, em desuso há bom tempo em todo lugar em que há bom senso, onde se pensa em pessoas e não em carga, seja pela altura que dificulta o acesso dos idosos ou portadores de necessidades especiais mas, principalmente, pela concepção de seu projeto, construídos com o motor na dianteira, no interior da cabine, gerando incômodos ruído e calor. A suspensão é da mesma concepção, não temos ônibus para a população, na verdade temos caminhões adaptados.

    Desconfio que a pauta da reunião terá uma tendência a concentrar-se nos pleitos econômicos dos empresários, neste ponto não serão nada econômicos estou certo, mas, lembro que temos hoje em vigor uma legislação que preza pela transparência e pela publicidade dos atos do Poder Público, que força, por exemplo, à divulgação dos vencimentos de funcionários públicos, que tal compartilhar com a sociedade os custos do transporte coletivo do Município?

    Teremos prazer em ajudar e, quem sabe até auditar os valores apresentados, inaugurando uma participação democrática da sociedade e pondo fim a especulações e nada bem ditas como “caixa-preta” ou pior ainda, dada a proximidade das eleições com a majoração das tarifas “caixa-dois de campanhas políticas”.

    Insistirão com a majoração, e lembrarão da falida Riograndense…
    Falácia!
    A Riograndense faliu por não atender minimamente seus clientes!
    (Onibus imundos, mais apresentavam problemas interrompendo viagens do que circulavam pelas ruas. quem tinha qualquer outra opção não se arriscariia em uma de suas “diligẽncias”).

    É apenas isso que desejamos. Um pouco mais de cidadania.

    Que nunca está completa e, nem vem sem uma boa luta.

Cidades

Natal, cidade dos abusos...

Cidades

Transporte alternativo em crise