Rio Grande do Norte, segunda-feira, 29 de abril de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 18 de abril de 2012

Ney Lopes Jr e o rigor excessivo do TRE

É preciso resistir a judicialização da política, independentemente de contra quem seja.

postado por Daniel Menezes

Imagem: Salvatore Vuono

O vereador Ney Lopes Jr pode se tornar inelegível por um erro contábil de R$ 600,00, além de outros pequenos aspectos, em suas contas de 2010, quando foi candidato a deputado estadual, segundo parecer do Tribunal Regional Eleitoral.

O TRE foi excessivamente duro com o parlamentar, que já se explicou e pretende recorrer da decisão. É preciso prudência para não confundir rigor na aplicação da lei com o estabelecimento de injustiça.

É preciso resistir a judicialização da política, independentemente de contra quem seja.

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

6 Responses

  1. Inacio Loyola disse:

    Nossa! Daniel! Defendendo Ney Lopes Jr do DEMMMM?

  2. Estudante disse:

    http://2.bp.blogspot.com/-5fzqkPZSVqM/T5AfvRlk4SI/AAAAAAAAJew/2N8CcOM4x78/s1600/levandovski.jpg
    Dê uma forcinha ao Lula! Que tal uma vaquinha para fazer um churrascão para o Zé Dirceu? Com o PT nossa bolsa não atrasa, não é uma maravilha?

  3. Brunno disse:

    Saudações; sempre leio a carta potiguar, ultimamente tenho sido menos assíduo, já que o novo formato do site não me agrada, apesar de em um primeiro momento eu o ter elogiado, voltemo-nos ao que interessa, tenho lido, com certa frequência, mensões sobre a judicialização da política, a judicialização da política na UFRN, no serviço público, peço, Daniel, se possível, que este conceito seja desenvolvido para nossa melhor compreensão, não nos esqueçamos que o Poder Judiciário é não apenas integrante do Estado, mas que, quando independente, garantidor das demais instituições democráticas e dos direitos e garantias individuais, sociais e políticas. Não podemos tratar as decisões judiciais como elemento alheio à existência e cotidiano político da sociedade. 

  4. Brunno disse:

    Como de costume, a errata: menção; quotidiano. 

  5. Daniel Menezes disse:

    Opa, Bruno…

    você tem razão. Preciso explicitar o que entendo por judicialização da política. Vou fazer um post a respeito.
    E pq não gosta do novo formato? Sua crítica é importante até para que a gente consiga melhorar o formato.
    abç…

  6. Estudante disse:

    Judicialização, em geral, ou judicialização da política, é (ou
    são) aquela(s) palavrinha(s) mágica(s) que mexe(m) com o “brio” dos petistas,
    pois estes acreditam que os problemas jurídicos podem ser resolvidos de um modo
    mágico, sem a Justiça. Exemplo: um bando de bandido faz uma maracutaia, “para o
    bem e para o mal”, chamada “mensalão” – como essa gente tem cara de pau, vai
    dizer que judicializar a “política” (bem naquele conceito usado pela CP) não vai
    resolver o problema. Seria um problema estrutural, axiológico, ontológico, sei
    lá, qualquer coisa que diga que o petista é o lado (forte, diga-se) do “bem” e,
    portanto, o lado (fraco) do “mal” está fazendo a coisa errada, se não quiser a “justiça”
    do petista.

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