Rio Grande do Norte, quarta-feira, 01 de maio de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 27 de dezembro de 2013

Novo Jornal: o chato do ano

postado por Túlio Madson

Todo ano é a mesma chatice, o Novo Jornal, através do jornalista Rafael Duarte, divulga a lista de chatos do ano com pelo menos 50% de cadeiras cativas para membros de movimentos sociais e partidos de esquerda.

Por isso, resolvemos nomear o Novo Jornal como o chato do ano. O prêmio é mais do que merecido, o jornal, ao longo do ano, se esforçou o quanto pôde para criminalizar os movimentos sociais que emergiram na cidade. Foram várias as matérias escritas com sangue nos olhos e espuma na boca quando o assunto era manifestações. No que se refere aos descalabros da pior governadora do país, foi tudo flores e silêncio.

O mais chato disso disso tudo é que a Art & C, empresa de publicidade na qual o dono do Novo Jornal é sócio, ganha quase todas as licitações da área, apenas esse ano, e apenas do Estado, a empresa faturou quase 10 milhões dos cofres públicos. Aliás, a família Arruda caminha para ser, se já não o é, mais uma figurinha carimbada na política do RN.

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O jornal não tem nada de novo, seu dono, além de amigo pessoal de José Agripino (DEM), tem uma filha casada com o todo poderoso Henrique Alves (PMDB) e outra vereadora de Natal pelo PSB – uma boa parlamentar por sinal.

Chato mesmo é constatar que jornalista, em nosso Estado, para sobreviver, precisa ser o bobo da corte de alguma família detentora de meio de comunicação.

#chateado

Túlio Madson

Colunista na Carta Potiguar desde 2011. Professor e doutorando em Ética e Filosofia Política pela mesma instituição. Péssimo em autodescrições. Email: tuliomadson@hotmail.com

6 Responses

  1. Lucas disse:

    Túlio, nunca li esse novo jornal, justamente por conhecer o fim a que ele se propõe, nem vou ficar perdendo noites de sono por causa das opiniões desse panfleto, sugiro fazer o mesmo, você terá noites de sono muito mais tranquilas, as pessoas podem concordar ou discordar, mas jamais ficar chateadas com opiniões, cada um tem as suas, e devem ser respeitadas, se não gosta, não ler pode ser uma alternativa. Segundo, o jornalismo no RN, sempre foi um jornalismo de serventia, e nada mudou na economia nem na sociedade, nesses últimos 50 anos, para essa realidade ser alterada, dai, as relações que você muito bem apontou, se permeiam, não so por este, como por quase todos os meios de comunicação do estado, com relações de promiscuidade muito bem conhecidas. Terceiro, nao muito pior, fazem os ditos blogueiros pro-pt, andei notando uma mudança de tom nas postagens destes, agora a tendência deles é uma tentativa de se posicionar ao centro, assim criticam a tudo e a todos quando lhes convêm, elogiam quando necessário, para manter as pontes abertas, e fecham os olhos para os erros, sempre com desculpas de que essa é a realidade imutável, e é assim que tem que se jogar o jogo, para justificar as falhas de seus nobres camaradas, dessa forma nao se surpreenda se essa postagem, receber críticas de quem nao teria perfil para isso, as eleições próximo ano são mais importantes que princípios, para essa nova turma

  2. Túlio Madson disse:

    Conforme está descrito abaixo do texto eu não sou cientista social, mesmo que fosse, qual o problema de falar sobre o “jornalismo potiguar”? É um assunto apenas para iniciados no curso de jornalismo?

    • Everson Andrade disse:

      Não, mas para falar de algo compropriedade, o mínimo que deve ser feito é saber algo mais sobre aquilo. Já que você quer falar sobre isso, seria importante estudar sobre, e também sobre a figura citada. Cada um tem a liberdade de falar o que quer, o Novo Jornal, a Carta Potiguar, você e eu, mas o mínimo de responsabilidade é procurar saber as coisas de fato. Não defendo o Novo Jornal, nem o acuso, tenho a minha opinião quanto a isso, a qual não vem ao caso.

  3. Lucila disse:

    Babados de potiguares: melhores babados 😀

  4. Aparecida Fernandes disse:

    Caro Túlio, concordo com o que diz sobre o Novo Jornal e acho que é merecido o título para seu dono. MAS… A brincadeira de Rafa Duarte não tem nada a ver com os propósitos de seu redator de criminalizar os movimentos sociais. Conheço pouco Rafael, mas o conheci exatamente travando as batalhas que nós travamos – inserido nos movimentos culturais da cidade, nas manifestações de rua – inclusive carregando faixas – lutando por um sindicato dos jornalistas mais combativo… Chato mesmo é a gente – especialmente cientista social – perder o senso de humor…

  5. café com leite disse:

    ficou com raivinha pq o remorso doeu né? aliás era vc ferrenho crítico das oligarquias políticas do RN e, de repente começou a defender carlos Eduardo alves! 3 meses depois era cargo comissionado do prefeito carlos eduardo. Sua opinião tem validade nenhuma pois é de cabresto!

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