Pensadores revolucionários têm dito que a era do vanguardismo está agora acabada por mais de um século. Fora de uns poucos grupinhos sectários, é quase impossível encontrar intelectuais radicais seriamente convencidos de que seu papel deveria ser o de determinar a análise histórica correta da situação mundial, para assim encaminhar as massas na única e verdadeira direção revolucionária. Mas (um pouco como a própria ideia de progresso, com a qual está obviamente conectada) parece muito mais fácil renunciar ao princípio que abalar os hábitos de pensamento que o acompanham. Atitudes vanguardistas, mesmo sectárias, impregnaram-se tão intimamente no radicalismo acadêmico que é difícil dizer o que significaria pensar fora delas.