Rio Grande do Norte, terça-feira, 30 de abril de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 5 de maio de 2012

Desaforo para a Carta Potiguar: Os Intelectuais e a Produção de Miséria

postado por Daniel Menezes

Por Jota Mombaça,
(no Substantivo Plural)

 

Não é preciso mais de 140 caracteres para que “a alternativa crítica” de Natown se mostre tão histérica quanto qualquer um desses jornalecos em circulação por aí. É simples: basta forjar caricaturas – em tom de manchete –, reproduzir estigmas e engendrar mais realidade em estado de putrefação. Parece-me, aliás, que qualquer intelectual que se proponha a expor o que a sociedade não vê, encontra, no seio do seu bom mocismo, a armadilha mesma que há de impedir seu pensamento de fluir, a ardilosa teia que o insere no círculo das falácias criadoras de miséria existencial.

A 03 de Maio, via twitter, a Carta Potiguar publicou, num ímpeto de sub-revolta, a seguinte pergunta: “Até quando o CCHLA e a REITORIA irão assistir inertes a formação de fumódromos de crack na UFRN?” Ora, é curioso que eu – que frequento “as crackolândias imaginadas” da universidade – raramente tenha esbarrado com qualquer um dos ilustríssimos intelectuais públicos da Carta; aliás, parece-me que, para produzir tal afirmação, seria necessário, no mínimo, que eles descessem um pouco da cidade das nuvens a fim de experimentar a realidade sem essas lentes hiperbólicas da teoria que não é prática. A vida, meus caros, não cabe na caricatura, e mesmo uma fotografia em high definition consegue capturar somente o não-vivo, fragmento morto do tempo. A ditadura das imagens, a chamada sociedade do espetáculo, não dá conta da experiência, pelo contrário, limita-a, cria para ela um contorno tão imaginário quanto rígido, uma clausura para além da qual a vida, no entanto, não cessa de querer escorregar.

Serão os fumódromos da UFRN realmente para uso de Crack, ou é tudo uma questão de produzir miséria e reforçar as ideologias da exclusão?

O crack, como se sabe, é uma droga de baratíssimo acesso, altamente venenosa e destrutiva, extremamente viciante, uma droga produzida pela guerra às drogas, adaptada aos anseios dos mega cartéis do tráfico global: é a ração mínima dada à sobrevivência do lumpem.  Fala-se em Epidemia do Crack, como um vírus que se espalha no tecido social, antes uma tendência que uma realidade empírica. O que me parece haver, nesse sentido, é a produção de uma representação que tende a fazer do que é ainda tendência uma realidade tangível, um regime que transforma imagem em dado estatístico. Um amigo que trabalha com o Consultório de Rua (uma trupe de redutores de danos que se dão a conviver com os moradores de rua) me disse, certa vez, que havia dificuldade em confirmar numericamente essa epidemia do crack, uma vez que o vício em álcool, de um modo geral, era ainda muito mais recorrente entre os moradores de rua. Não que o crack já não figure, de fato, como uma tendência, sendo que essa tendência é por nós simultaneamente caçada e estimulada. Imaginar crackolândias é próprio do delírio de terror que se tenta instaurar na sociedade brasileira. Os programas policialescos que passam aqui em Natal são bons exemplos de difusão do terror e da burrice, pois que, ao mesmo tempo, demarcam o espaço do crime e convidam-nos à barbárie; policiam e produzem a expansão da violência. Nesse cenário, o crack representa sempre o fundo do poço, o estado mais profundo da nossa miséria, de onde devemos fugir, mas para onde, ao mesmo tempo, somos arremessados.

Imagine que, além de mim, vários cannabistas que circulam pelo campus da UF – assim como fazem em suas casas, praças, canteiros por toda a cidade – fumam os seus em meio a suas atividades cotidianas. Fumar os seus, para os leigos no assunto, quer dizer puxar maconha, tomar uma brisa, beijar mato. Quando em dias dionisíacos, bebe-se vinho! Uma universidade, para produzir conhecimento, não depende exclusivamente das arquiteturas microfascistas das salas-de-aula, do altar dos professores, da organização em fila e da disciplina.  O que uma fábrica de ordem produz é ordem, não conhecimento. Uma universidade carece de turbulência, tempestades afectivas, zonas autônomas, espaços experenciais, onde os debates produzam investimentos da carne, e onde as normatizações da sociedade possam ser postas em xeque. É um espaço de suspensão da moral, no qual devemos buscar ir sempre acima da norma fixa para pôr as coisas ao nível da discussão ampla, livre e irrestrita, a partir da qual seja possível produzir em comum sem anular a singularização.

O que o CCHLA e a REITORIA deveriam fazer, Carta Potiguar, quanto aos cannabistas “usuários de crack” da UFRN? Responda-nos, ó oráculo falível!

Eu fico imaginando uma intervenção policial no Setor II e começo a sentir frio, não por medo, mas por dar de cara com a distopia me reduzindo a uma barata. Falar em fumódromos de crack na UFRN é pura distorção midiotizante. O que há são usuários de maconha, aos montes, em todos os setores, sendo pintados com as cores cinza-defunto da nóia socialmente construída. O tweet da Carta Potiguar me parece uma maldição: a produção, via histeria, da destruição definitiva desses espaços de sociabilidade excedentes à norma straight da sociedade do desespero. Se uma agência de produção de verdade alardeia que a UFRN é território livre para uso de crack, alea jacta est, a imagem dispara o gatilho para tornar-se dado estatístico. Dão a primeira brita e depois chamam as polícias – as censuras e os censos. A trama se configura. A distopia me transforma em rato escapando ratoeiras.

Mas onde o poder se manifesta, há sempre a contramola, que resiste. A realidade jamais é mero produto de sua midiotização, há a agência das singularizações nos processos, a consciência dos atores e a autonomia dos sujeitos. Não faz muito tempo, na UFRN, aconteceu o III Ciclo de Debates Antiproibicionistas Cannabisativa: Encontro Nacional Pró-legalização das Drogas; em 20 de Maio, acontecerá a III Marcha Potiguar da Maconha, saindo da Ponta do Morcego aqui em Natal, e, logo depois, no dia 26, Mossoró também fará a sua; por todo o país, mais marchas e mais debates tornam-se possíveis; Brasil afora, maconheiros estão saindo do armário e tomando para si a sua voz. Nós já conhecemos o discurso da neurociência – a descoberta dos endocanabinóides e do imenso potencial da maconha para a medicina –, conhecemos o discurso bioantropológico – dos interditos ao corpo e à autonomia –, conhecemos o discurso jurídico – a inconstitucionalidade de lei 11.343 -, e conhecemos também o discurso falente da proibição – que já não encontra nada que o sustente, senão a já insustentável gritaria reacionária.

 

COMENTÁRIO QUE EU PUBLIQUEI EM RESPOSTA AO TEXTO DO JOTA MOMBAÇA NO SUBSTANTIVO PLURAL

 

Caro Jota,

01. fui procurado por alguns alunos da UFRN, reclamando de que minha fala (eu fui o autor do tweet) iria “cortar o barato”. Que já há sim fumantes de crack na UFRN, mas que era melhor “isso não ser publicizado”. Bem, contrariei os interesses estabelecidos;

02. Não quis fazer um texto acabado na forma de post para não expor ainda mais a instituição, além dos usuários;

03. Você não “esbarra” com os intelectuais públicos da carta potiguar na UFRN? Em que pese a força desse argumento, ainda assim te respondo: estou lá todos os dias da semana, numa rotina que já completa 12 anos. Os demais cartistas também estão sempre por lá;

04. Me espanta saber que você, que é frequentador assíduo de toda a UFRN, não tenha presenciado ou tomado conhecimento dos conflitos entre fumantes de crack e maconha, que já estão ocorrendo. Não vou listar, mais uma vez, os cursos para não expor ninguém;

05. Falar que o crack é droga de pobre e é barata implica, isto sim, cair num total preconceito antisociológico e reproduzir o discurso midiático que você diz ser um crítico. Faz bastante tempo que o crack deixou de ser droga de pobre. Mais. Nunca foi tão barata assim, ou você acha que uma pessoa, para manter o vício, fuma uma única pedra por dia? Teu raciocínio está defasado, no mínimo, uns vinte anos. Tenho um parente que perdeu um carro e bastante dinheiro, ao ficar viciado em crack por 4 meses. O crack é uma droga socialmente mais estigmatizada, isto sim. Mas não droga de pobre e barata. Peço que consulte textos do nosso professor Edmilson Lopes, especialista na área, sobre o assunto. Há resumos dos estudos dele na coluna que ele alimenta na terra magazine;

06. Não pedi polícia para lá. Este medo é seu, não meu. Acho apenas que a UFRN precisa, através de sua segurança interna e de seus profissionais, respeitando, portanto, toda a sua autonomia, enfrentar o tema. Medidas de fiscalização e educativas podem ser engendradas;

07. Não é porque é maconheiro que a pessoa é livre. A associação implícita no texto é ingênua. Tenho amigos maconheiros que são mais conservadores do que os conservadores que eles dizem criticar. Como tenho amigos maconheiros que, apesar de não fazer grandes discursos, citar deleuze e falar em microfascismos, são verdadeiros humanistas. Fumar maconha não forma intelecto nem caráter de ninguém, nem para o bem (na sua visão ufanista) nem para o mal (na visão conservadora);

08. Agora, o que seu texto demonstra é que você não quer debater, de fato, o tema. Porque o seu pressuposto é mais ou menos assim: a única forma de discutir é para liberar o uso de drogas. Se não for nesses termos, o oponente é conservador, fascista e defensor da ordem, o que quebra a base de qualquer debate público, que deve ser pautado em argumentos. Bem, sou defensor da descriminalização e liberalização do uso de drogas, mas do jeito que está ocorrendo na UFRN, como terra de ninguém, não pode ser… É como encaro a questão;

PS.: Faz um tempo… três estudantes ficaram nus e subiram nas árvores do cchla. Os três com as cabeças cheias de psicotrópicos, alegaram que se tratava de manifestação artística. Bem, fui contra a expulsão dos três (eles não foram expulsos). Mas o espaço público solicita regras mínimas de conduta porque, quando se ultrapassa determinado limite, as outras pessoas não são obrigadas a serem submetidas às manifestações dos outros.

Antes de que você me enquadre, mais uma vez, como fascista, digo que a “regra” não tem apenas um quê de negativo, ela é também habilitadora, pois permite que a gente viva em sociedade.

Para fomentar ainda mais o debate, publicarei teu texto na @cartapotiguar, dando, obviamente, os devidos créditos.

abç.

 

Imagem de destaque: Wikipedia Commons

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

8 Responses

  1. Ewerton Alípio disse:

    Divergências à parte, Daniel, parabéns pelo comentário. De fato, tachar o contendor de fascista e de autoritário é um surrado (não de todo em ambientes universitários) modo de calar, de neutralizar qualquer oposição (conquanto tímida e tíbia) às posições dos chamados antiproibicionistas, os quais não admitem nem mesmo críticas parciais expressas por aliados — não é o meu caso, pois sou 100% pró-guerra às drogas. Ah, e como você disse, crack não é droga de pobre. Veja aí:

    http://delas.ig.com.br/comportamento/o+crack+destruiu+meu+pai/n1238103379319.html

    Cordialmente,

    Ewerton Alípio

  2. Daniel Menezes disse:

    Caro Ewerton,

    há, na UFRN, resistências em relação a minha pessoa porque, apesar de no todo, apoiar os movimentos sociais que surgem daquela instituição, faço críticas de vez enquando a eles.
    Infelizmente, muitos alunos, principalmente alguns que entram para os movimentos estudantis, perderam totalmente a capacidade de dialogar com o diferente. 
    Eles funcionam assim: ou concorda comigo e se torna crítico e revolucionário, ou discorda e é, portanto, fascista, conservador, defensor da direita, etc. 
    Ora, não há nada mais totalitário do que isso. 
    Penso também que é pela total falta de diálogo com quem também tem o direito legítimo – vivemos numa democracia que tem como pilar o livre pensar – de ser contra a liberação das drogas, que eles acabam construindo uma barreira intransponível.
    Alguns setores cultivam isso de modo tão irrefletido que, por eu defender em sala de aula a leitura dos chamados “autores liberais da ciência política”, fui enquadrado como o “professor de direita”.
    Em outro momento, por eu ter feito críticas a questões pontuais ao “#ForaMicarla”, mas ter apoiando, digamos, 95% dos protestos, foram pedir a minha “cabeça” para os meus colegas.
    Ora, não tenho a menor dúvida que, se esses mesmos estudantes liderassem um estado stalinista, não pediriam a minha saída do site, mas mandariam me matar. 
    Infelizmente, os movimentos estudantis perderam a capacidade de radicalizar a participação e o diálogo democráticos, se é que já tiveram isso um dia.

  3. Alyson Thiago disse:

    O meu comentário ao texto de Jota lá no Substantivo segue uma linha de raciocínio muito próxima a elaborada por Wagner. 

    Cotejado ambos os discursos, eles se iluminam tanto em seus acertos quanto em suas debilidades. Eis aí, a força esclarecedora dos debates, que não se encerra na inteligibilidade revelada, pois trata, também, de intensidades precipitadas em todos os envolvidos, os que escrevem e leem. Se, por um lado, as intervenções de Daniel e a reação de Jota possuem méritos importantes: coragem, disposição para o debate, reafirmação da força e das contradições da crítica e da liberdade, trazer à luz a perversidade dos discursos, lembrar aos “intelectuais” e “legalistas” que há vida fresca correndo nas veias e nos corredores etc.. De outro, ambas, vistas sob outros aspectos não resolvem nem colocam o debate em seus devidos termos. Nem a semântica do alarde e do pânico ajuda, nem a mistificação ou relação encantada com à liberdade, à universidade e às drogas tampouco.

    Uma das questões centrais a ser discutidas diz respeito, a meu ver, acerca da postura da universidade em relação ao consumo de drogas. Como abordá-lo evitando que este exceda certos limites que desemboquem na intervenção externa, isto é, de instituições (policiais, médicas, jurídicas) exteriores à universidade, comprometendo não só a autonomia da universidade como, também, passando por cima da racionalidade comunicativa e pedagógica que a caracteriza? Aqui é o problema da gestão da autonomia e da racionalidade típica da universidade que está em jogo. 

    E, nisso, é importante ter mente que os próprios consumidores possuem um papel crucial no sentido de estabelecer consigo mesmos e suas práticas uma relação ética que não coloquem a autonomia universitária em risco em nome de sua liberdade, desejo e espontaneidade entendidos como “direitos” ou exigências de autorrealização absolutos. Pois, se assim for, esta “zona autônoma temporária”, este lugar de exceção e transgressão que habita, por vezes, nas dobras da lei, se verá forçado a ceder e suspender os consensos tácitos que fazem a universidade um lugar de liberdade e experimentação num sentido amplo.

  4. Daniel Menezes disse:

    Alyson e Wagner, meu “erro” foi chamar a situação de “fumódromo”. No mais… endosso tudo.
    Agora, o que tiro de lição disso tudo é que muitos dos movimentos que surgem na universidade são autoritários. 
    Veja, por exemplo, o #ForaMicarla. Gilson fez uma crítica bem fundamentada, apesar de no todo endossar a “causa”. Afirmou que o movimento só queria ir para os locais convenientes da cidade, mas que quando foi para a Zona Norte, ninguém apareceu. Ora, até hoje Gilson é mal falado entre os estudantes da UFRN por causa dessa crítica, que tem total validade.
    Os rapazes não tem a menor capacidade de dialogar com o diferente. E olhe que eu fiz apenas ponderações, não me oponho a liberação das drogas.
    O que critiquei é o uso do espaço público para impor vícios… pq se há pessoas que não fumam maconha ou crack, elas não são obrigadas a fumarem também.
    Essas pessoas não querem debater, dialogar e institucionalizar suas aspirações democraticamente.
    Eles acham que têm a visão certa e iluminada do mundo, num fundamentalismo dogmático, e quem se opõe é porque é fascista, conservador, em resumo, o inimigo a ser excluído.
    Eu já vi esse filme algumas vezes por lá e não embarco nessa.

  5. Jota Mombaça disse:

    Daniel, um acréscimo rápido: não sou “os movimentos que surgem na UFRN”. Não sei se você lembra, mas eu também critiquei o #ForaMicarla, inclusive enquanto a Carta Potiguar estava sugerindo pautas e direções para o movimento. Concordo com parte do seu ponto de vista, mas não entendo por que quando você se refere a mim o faz como se se referisse “a eles”, “os rapazes do movimento estudantil”,… O meu discurso é local, eu o assino, o escrevo segundo as rédeas do meu estilo, não consulto nenhum coletivo-autoritário-para-causas-libertárias, tampouco me pretendo a voz do movimento estudantil.

    Wagner e Alyson apontam com exatidão qual é o tema central do debate, e podem, inclusive, começar a debatê-lo assim que acharem por bem. Eu, como sugerido pelo Wagner em comentário no substantivoplural, tenho particular interesse pelas “idéias viriliais”, e é nessa zona (erógena) que permanecerei por hora.

    beijos

    • Historiadelvale disse:

      Querido Jota,

      Você sempre com suas palavras tão verdadeiras e cheias de vida e sentido… diferente de alguns discursos falaciosos de alguns tantos que apenas querem seguir o caminho dessa mídia lixo, ou o PIG…
      Alternativa à crítica, é o que cotidianamente fazemos não apenas dentro das salas de aula da UFRN, mas o que somos capazes de produzir fora dessa sociedade regrada de ritualizações…

      De fato, podemos HOJE e poderemos futuramente dizer que, nós vivemos a universidade, dentro do que ela deve ser e não da forma pela qual esta foi construída, a qual muitos submetem-se aos ditos padrões curriculares e de títulos e certificados etc…

      É óbvio que muitas coisas devem passar pelo processo de uma consciência aberta, que muitos acreditam ter, mas ficam apenas nas palavras e simples críticas vistas de fora, é “o mito dos valores empacotados”, como nos mostra Ivan Illich…
      Ainda bem, que viemos subverter essa ordem…
      Ainda bem, que estamos aqui para quebrar qualquer padronização e regra, estas reguladas por um sistema que reproduz seres que se dizem cheios de tanta sapiência, mas que no fundo são um poço de hipocrisia regulada pela moral dos conceitos criados e maquiados…

      Um salve e um beijo,

      Cláudia L. S. Magalhães del Vale

      CAAEH- Coletivo Ação Autônoma dos Estudantes de História da UFRN
      VIRUS- Vozes Insurgentes Ressignificando Universos Sofistas

      “Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem.”
      (Rosa Luxembrugo)

  6. Daniel Menezes disse:

    Jota, 

    meu comentário não foi direcionado especificamente contra você. Tinha em mente, principalmente, os moralistas que, quando recebem um comentário que, como costumava dizer quando criança, não “casa” com os deles, acreditam que devem acabar com o papo, surrando quem é o agente emanador da análise.
    Mas quem? Os que estão fazendo uma corrente no Facebook contra a Carta Potiguar.
    É esse papo de, ou pensa como eu, ou te elimino da minha vida, que eu não concordo.

  7. Negraxe disse:

    Gostaria de sugerir um debate no DCE sobre o tema com a participação da PROAE, a Comissão de Drogas da UFRN, Editorial da Carta Potiguar e Coletivo Anti-proibicionista da UFRN. Vocês topam? 

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