Rio Grande do Norte, sexta-feira, 17 de maio de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 19 de junho de 2012

Paulo Maluf agrega

postado por Daniel Menezes

Os opositores de Haddad não vêm deglutindo bem o apoio que ele recebeu do ex-governador, ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf. Mantendo uma forte estrutura em São Paulo e ainda recebendo a simpatia de cerca de 15%/20% do eleitorado paulista (foi um dos deputados mais votados), Maluf agrega.

Não sejamos bobos, Maluf ainda goza de prestígio em setores conservadores de São Paulo e seu partido tem um importante tempo de Tv – 1 minuto e 35 segundos. Com a apatia que a política vive e o conseqüente desinteresse de parte dos eleitores, a televisão, às vezes, é o único meio de contato com o cidadão. A única forma de entrar na casa da pessoa e estabelecer um diálogo.

O PT também tenta, com Maluf e Erundina, criar uma coalizão que lhe permita ultrapassar o seu tradicional teto paulista, que na última eleição figurou em torno de 30%. Apenas com o seu público tradicional, o Partido dos Trabalhadores apresenta maiores dificuldades de vencer.

Daí o aperreio travestido de crítica moral dos oponentes paulistas. A tentativa de enquadramento depreciativo por parte dos serristas traz a preocupação de quem assiste um forte candidato, engrossando suas fileiras. Ou alguém tem alguma dúvida de que qualquer outro candidato também não aceitaria o apoio do PP? Se Maluf tivesse ido para o Serra, os mesmos que hoje criticam estariam justificando a aproximação como um “mal necessário”.

São Paulo é crucial. Concentra quase 1/5 do PIB. Gilberto Kassab conseguiu produzir um dos maiores partidos do país a partir de São Paulo. O PSDB tem a consciência de que, se perder a prefeitura, em 2014, os governistas não perdoarão. Há grande probabilidade de que o estrago iniciado em 2010 no PSDB-DEM-PPS será concluído.

O PT já fez sacrifícios e abriu mão de várias prefeituras – foi duro ver o que ocorreu em Mossoró/RN – para hipertrofiar Haddad. E, se Maluf ajuda, porque não?!

Não se trata de “vale tudo eleitoral”. É o senso de proporção/pensamento estratégico que a política tanto exige.

Vale ressaltar ainda que a união com o Maluf não significa que ele mandará na gestão, caso Haddad vença. Uma coalizão tem suas forças hegemônicas e o PP terá de se submeter ao PT e não o contrário.

Para os PTistas, que têm o direito de reprovar a aliança – a atitude de atacar quem discorda de você é, no mínimo, antidemocrática –, uma ressalva: os senhores acreditam que o Lula sofreu menos do que os militantes de esquerda em ter de pedir o apoio do Maluf? Em ter de se aliar com o político que combateu durante a maior parte da sua carreira política?! Paulo Maluf não foi invenção do PT. É importante nunca esquecer.

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

26 Responses

  1. Guto_chico disse:

    Quem te viu, quem te vê. Aliar-se com bandido é agora anti-moralismo petista. Aquele que critica o que chama de moralismo muitas vezes não entende a importância da moral e acabará vendo seu partido se desfazer como um castelo de cartas. O novo aliado do PT é um bandido procurado internacionalmente: http://www.interpol.int/Wanted-Persons/(wanted_id)/2009-13608. Que orgulho, heim!? Tudo pelo poder. Para um cargo no legislativo, o bandidaço vai bem, mas seria a mesma coisa para a prefeitura em São Paulo? O jovem PT está tão velho como Haddad ao lado de Maluf. Dorian Gray está sempre jovem no retrato, mas não há retrato que reverta as rugas do tempo!

  2. Rodrigo Fonseca disse:

    Não é porque o lula sofreu menos, mais ou tanto quanto, que a atitude tomada tenha sido a correta. Além disso, o PT agora quer os votos dos conservadores? Entendo que São Paulo é um lugar crucial para qualquer partido, mas será que vale a qualquer custa conseguir ganhar as eleições lá? Vale se aliar ao salafrário do Maluf? Logo o Partido dos Trabalhados que luta por um verdadeiro Estado Democrático de Direito, que apoia a Ficha Limpa e que critica o PSDB e o DEM por serem absolutamente conservadores? Não, para mim, isso é uma vergonha. Eu concordo com você que o Maluf agrega VOTO, mas QUALIDADE, ele não agrega. Sei que o mérito não foi esse, mas é lógico que o governo do PT é bem melhor que o do PSDB, mas a dúvida que fica é se vale essa apelação e humilhação toda.

  3. Tiago Cantalice disse:

    Daniel, a crítica como simpatizante do PT que faço a essa aliança é por questão ideológica. Só a ausência ideológica justifica esse aperto de mão. É sim um vale-tudo eleitoral. É muita vontade de poder. Já faz um tempo que Lula vem celebrando parcerias esdrúxulas, mas ter Maluf como aliado é uma mancha gigante na já cambaleante imagem do partido. Mais uma vez o que se percebe é a valência da máxima maquiavélica de que fins justificam meios.

  4. Esquerdista disse:

    to rindo pra cacete aqui. fins justificam os meios? que fins? hitler também tinha seus fins. fidel castro também. lenin também. hugo chaves também. até o maluf tem seus fins. cachoeira também. esse papo de fins justificam os meios é coisa de ditadura. e esse babaca ainda vem dizer que não é vale-tudo eleitoral? qual o teu carguinho no PT?

  5. Daniel Menezes disse:

    Caros Rodrigo e Tiago,

    não se trata do simples o “fim justificam os meios”. Há um cenário objetivamente construído:
    01. Se o PSDB ganhar São Paulo, pode ter base para levar em 2014. O PT tá vendo isso…
    02. Todos os demais candidatos lutaram pelo apoio do Maluf, pois a gente pode não gostar, mas ele tem base social em SP.
    03. O PP vem para construir a base do PT e não o contrário. 

    Em suma: O PT não teve como prescindir do apoio do Maluf. Vamos ter uma “visão um pouco mais distanciada e sem alimentar paixões”, diria Weber.
    Ou constrói uma ampla coalizão forte e ampla para vencer a eleição, ou fica com purismo e perde a prefeita e, talvez, o governo federal.
    Às vezes, continuando na pegada do Weber, se nós nos aferrarmos com a nossa convicção, podemos criar o contrário daquilo que desejávamos.
    PS.1. Há também um raciocínio do qual eu não comungo e que costuma ser etnocêntrico. GEralmente, a agente pega a “ética” das relações amorosas, sexuais ou de amizade para analisar a política. 
    Lembrem-se, Lula não está marcando um casamento ou vai ser amigo de Maluf. Ele pede um apoio político para uma questão objetiva, que é vencer em SP.
    Aonde está a “ética da responsabilidade” do Lula: prefiro vencer com o Maluf debaixo da minha saia e eu, com muito mais força e com capacidade de controlá-lo (Dilma fez o mesmo com o PMDB), do que ele colado no Serra e vencendo das eleições junto com o bloco opositor.
    PS.2. Esquerdista, eu temeria mais você numa prefeitura de SP do que o próprio Maluf como prefeito. É que essa linguagem fascista que você utiliza não me engana.

    • Tiago Cantalice disse:

      Daniel, Dilma apelou para a bancada evangélica e hoje tem que evitar debates históricos para não perder essa base em nome da governabilidade. A base, a militância que apoiou historicamente o PT não importa, não é? Eu tô trabalhando na SPM-PR e estamos proibidos de falar em legalização do aborto. Os evangélicos da base da Dilma vetaram o kit anti-homofobia e tacharam Haadad pedófilo, desvirtuamento das crianças, etc. A minha ética política é bem diferente das minhas relações pessoais! O que será que o PP vai exigir, hein?

    • Guto_chico disse:

      Imagina só, Max Weber, um senhor distinto e inteligentíssimo ler isso que você escreve. Ele mandaria você pastar, com todo respeito aos gados. Imagina um político na Alemanha fazendo acordo com um procurado pela polícia internacional? Ética da responsabilidade?, perguntaria Weber… Ele te trataria como uma fraude e indigno do seu pensamento! Bom, estamos no Brasil, onde você obsta um sentido cultural que faria muito bem ao Brasil: honestidade. Fique com seu novo “cenário objetivamente construído”: 
      http://www.interpol.int/Wanted-Persons/(wanted_id)/2009-13608

    • Rodrigo disse:

      Acho lamentável, de verdade, arrumar desculpas para justificar o que houve. Acho que esse momento é de reflexão para ver os rumos que o Partido está tomando. Uma aliança com o Maluf é algo que abala o PT de maneira muito forte, pondo em xeque toda a ideologia partidária, de verdade. Enfim, digo e repito: é lastimável chancelar um ato escabroso desse só porque assim o PT ganharia as eleições de São Paulo. Fico super feliz da Erondina não ter continuado na chapa, mostra que ela é uma mulher fiel ao seu passado! E, só para deixar claro, eu não disse que os fins justificam os meios, eu disse exatamente o contrário, sendo que de uma maneira não explícita. 

  6. Americo disse:

    Concordo com seu ponto de vista, Daniel, no entanto, o que me preocupa é o pós-eleições. Dilma tem endurecido muito e feito um governo muito ao centro, fruto de alianças que não permitem uma guinada maior à esquerda e a devida atenção a políticas de verdadeiro interesse público, adormecidas pela força dos financiadores de campanhas e dos políticos conservadores, momentaneamente aliados ao PT. Será que o caso do Maluf, nessa aliança com o Haddad, não será o mesmo? Será que serão mantidos tantos traços de conservadorismo num evental governo Haddad, mesmo com sobreposição do PT, tal qual ocorre no plano federal? Sob esse aspecto, a aliança preocupa a quem está desapontado com algumas posturas administrativas e políticas do governo federal e poderia até ser pensada somente a nível de segundo turno, quando se saberia o real gabarito e peso do PP e de Maluf na aliança.

  7. Ze disse:

    Ei cara, começa a preparar um desses teus textos hipócritas (e medíocres) para justificar uma hipotética aliança de Lula e Agripino. Queria ver você elogiando o Agripino e ainda citando Weber hehe. Pra quem acha que tal aliança política é impossível, a foto acima era inimaginável há 25 anos…

  8. Vitorpipolo disse:

    #lulamalufou

    “Por mais 18 segundos na TV, PT fará aliança com Elise Matsunaga”

    “PT vai tentar ir no Risômetro do Faustão só pra conseguir mais 30 segundos na TV.”

    visão futebolistica da aliança:
    “O Lula fazer aliança com Maluf é literalmente o Corintiano entrando pra Mancha.”
    “Nunca antes neste País! Com Maluf, Lula reuniu todos os corruptos do Brasil numa quadrilha, Juntou Maluf a Collor, Jáder Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá, Severino Cavalcanti e Sarney…”

     O  episodio de Mossoró já foi dificil de engolir e agora essa , onde está a ética?

  9. Daniel Menezes disse:

    Caro Guto Chico,

    CAro, não sei se conhecemos o mesmo Weber, mas ele deplorava a política alemã porque não era capaz de criar, naqueles moldes, grandes lideranças. Ela era geradoras de “notáveis”, homens que não queria se “sujar” com a política, que tem, segundo ele, uma lógica própria de funcionamento.Enquanto isso, rasga elogios ao sistema americano que, em que pese a corrupção, que ele criticou, apresentava a possibilidade forjar lideranças que sabem medir as condições objetivas, pesar as possibilidades e tomar as medidas necessárias, muitas vezes desagradáveis aos bons olhos do cristão – ele nunca cansou de repetir isso – para atingir o objetivo almejado.
    Ética não é projeto político. Você encontrará honestidade na direita, esquerda e centro. Alias, na história, ele vai dizer, aqueles que empunharam esse discurso dos “valores últimos” só ferraram com a humanidade.
    E aí temos uma condição objetiva, mais uma vez: aceitar o apoio do PP, que viria para ser mandado pelo PT, ou você acredita que a relação seria pacífica, caso Haddad fosse eleito? Ou então, ficar nesse purismo cristão, que prega a suposta ética superior, mas absolutamente cega e perder São PAulo, perder o governo federal e ficar chupando o dedo, vendo o seu projeto político não ser mais executado em detrimento daquele partido que é o seu principal opositor? Escolha…
    Quem quer viver da e para a política não pode se preocupar em salvar a sua alma, disse Weber. Deve ter senso de proporção, responsabilidade, no sentido de saber pesar as reais consequências de seus atos, até para conseguir atingir de fato uma convicção. A convicção pura e simples não leva a lugar nenhum, ou melhor, costuma criar o contrário do pretendido.
    Ele cita, por exemplo, Sermão da Montanha, que gerou inúmeras guerras, dominação e morte com o suposto pacifismo de “dar a outra face”.
    Bem, Lula pesou as possibilidades e, como um animal político que é, viu que era preferível enquadrar o PP debaixo da asa do que deixar essa força ir fortalecer o oponente…
    Agora, se quisermos purismo de convicção, acho que deveríamos votar no PSTU, que, em que pese utilizar estratégias totalmente fora das condições objetivas do jogo político brasileiro, defende uma causa.
    E aí, quem sabe, com a grande estratégia do PSTU, conseguiremos fazer um Brasil melhor.

  10. Guto_chico disse:

    Afirmação: Daniel Menezes quer que no Brasil haja mais seriedade, mais honestidade, mais compromisso com a coisa pública, mais do “modelo ideal” de uma democracia séria.

    O que Maluf tem a dizer? http://boadapan.zip.net/images/maluf.jpg

  11. Yuri Kotke disse:

    “o PP terá de se submeter ao PT e não o contrário”
    Foi o que disseram sobre a bancada evangélica.
    E os ruralistas.
    Preciso dizer mais alguma coisa?
    Talvez perguntar a quantas anda o PLC 122? O Escola Sem Homofobia? Ou sobre o nosso mais recente código florestal?
    Se alguém ainda vem com esse papo de “É só um apoio de um grupo minóritario, o partido tem hegemonia para decidir mimimimimi” eu penso que ou a pessoa é muito burra ou está dizendo algo em que ela não acredita de verdade.

  12. Daniel Menezes disse:

    Caro Yuri,

    e se o PT não tivesse se aliado com esse povo e perdido? 

    Você acredita que o quadro estaria melhor?

    Pergunta de um burro como eu…

    O burro responde…

    O código florestal teria passado com a cara dos ruralistas, sem resistências… Dilma peitou a base política dos caras, mas pela relação com legislativo, se viu obrigada a ceder em determinadas áreas. Você acredita que um governo tucano teria feito a agricultura familiar, que contrariou fortemente o interesse dos ruralistas?
    Quando foi que o PSDB colocou em discussão a questão da educação sobre respeito a diversidade? Quando foi que o GLBTTT teve tanto espaço?! Espaço ainda pequeno, mas comparado ao que era? Quando foi que o debate sobre aborto foi sequer tocado?
    A convicção cega acha que pode, se mantendo limpa, conseguir tudo. O resultado prático é que dessa lógica não costuma sair nada.
    PS. Caros, vocês acham que eu não estranhei tanto quanto vocÊs aquela foto? Entendo o aperreio dos Srs. Morei em SP trÊs anos e sei como a base do maluf pensa. É difícil, amigos, mas Maluf teve, se não me falhe a memória, meio milhão de votos nas últimas eleições para deputado federal, que é cargo proporcional e é bem mais disputado. Quantos ele não teria se fosse candidato a prefeito? 
    E aí?! Vamos mandar matar todos eles? Ou imaginar que, com simples palavras sobre “ética”, eles irão, como num piscar de mágica, parar de votar no Maluf? Ora, se nem com o homem morando na polícia federal isso não aconteceu, vocês acreditam que conseguirão até a eleição, com o Maluf aparecendo em todos os jornais de SP como um cara disputado por todos os candidatos?
    Prefiro trabalhar com fatos reais e com consequências plausíveis, do que ficar ensaiando cegueiras..

    • Yuri Kotke disse:

      Daniel, a gente vai ficar nesse discurso “o menor de dois males” o resto da vida? Porque é foda.
      Entendo todo esse processo de alianças políticas, pá e tal. Mas me incomoda tremendamente o fato de realmente não haver um limite. Eu me pergunto, “O Maluf agora? Quem é o próximo aliado, o DEM e o Serra?”. Porque eu realmente não duvido.

  13. Daniel Menezes disse:

    Vamos imaginar: sou um candidato que quero transformar a sociedade e não aceito nenhuma aliança conservadora, ainda que o conservadorismo tenha forte base social:

    01. Não me alio com evangélicos: perdi 20% dos votos;
    02. Não me alio com ruralista: perdi 20 do PIB;
    03. Não me alio com pessoas que não aceitam aborto: perdi 60% dos eleitores;
    04. Não me alio com forças políticas que considero atrasadas em hipótese alguma: dos 30 e poucos partidos, pelo menos uns 20 (tô sendo otimista) já nem entram na minha lista…
    Bem, não vou continuar a lista…
    Porque vou terminar devendo voto. 
    Por mais difícil que isso possa parecer, é preciso dialogar com conservadores até para conseguir romper com os conservadores que lá se encontram, tentando mudar a correlação de forças…

    • Guto_chico disse:

      Cowboy do Petismo, o problema não são os conservadores – há inclusive uma discussão sobre “conservadorismo de esquerda”. O problema é o PT se aliar com Paulo Maluf, o maior símbolo da bandidagem política que temos no Brasil. Quem garante que essa aliança do PT trará os votos do Maluf? Talvez o PT deixe de receber muitos votos porque está aliado com Maluf. Talvez Maluf deixe de receber muitos votos porque está aliado com o PT. Só os próximos meses dirão se esse foi o maior tiro no pé da história do Lula. Daí, eu encaro mesmo como uma “ética da responsabilidade”: a responsabilidade de se enfraquecer para mostrar ao Brasil a configuração de uma quadrilha apoiada ideologicamente (no sentido da dominação CONSCIENTE) pela mentira e cumplicidade com a corrupção.

      • Daniel Menezes disse:

        Rapaz, você acredita que uma aliança com essa não foi pensada? Planejada?
        Leia as análises dos especialistas e quando falo especialistas não me refiro a quem tá com mimimi moral superior.
        O foco maior, na percepção do PTista, será derrotar Serra e não se embrenhar por causa de aliança com Maluf.
        Agora, assim, pense nas coisas como elas serão e não como você teme, a partir do seu ponto de vista e suas percepções de senso comum, que ela pode ser.

        • Daniel Menezes disse:

          Caro, se o PT deixar de se aliar com um partido porque há corrupção, te digo sem medo de errar:
          Não s aliará com ninguém.
          Procure entender que o sistema político brasileiro força esse tipo de aliança… É uma questão que ultrapassa a vontade individual. E ninguém faz isso feliz. 

          • Guto_chico disse:

            Fui eu que curti o seu último comentário. Foi surreal! Essa foi demais, estou aqui tentando entender como você, um cientista, que tem de ter ética, fala uma coisa dessa! Você não é político, Daniel, você é cientista. O sistema político é feito por pessoas, inclusive você. Corrupção não é só desvio de dinheiro, meu caro, ela está num palco de fundo invisível, onde há violência, morte simbólica e física, inclusive de jornalistas e blogueiros. Você abraça a morte como a um velho amigo, como faz Lula com Maluf. Você é o anti-cidadão que alimenta um “sentido cultural” que mata.

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