Rio Grande do Norte, domingo, 05 de maio de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 24 de julho de 2012

Lei de acesso à indignação

postado por Daniel Menezes

O TJ/RN e o governo do RN tomaram a boa medida de cumprir a lei de acesso à informação.

Na verdade, obedeceram por livre e espontânea pressão…

Há mais de 200 servidores, recebendo acima do teto constitucional, que é de 27 mil reais.

Há casos que merecem reflexão. Tem juiz que recebe o equivalente ao salário de 35 docentes de ensino médio. É 50 mil contra 1.400.

Lei de Responsabilidade Fiscal? Só para professores, policiais, agentes penitenciários…

O momento é propício para questionar critérios e estabelecer comparações.

Vamos lá! Aproveite a lei de acesso à informação para mostrar sua indignação.

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

One Response

  1. Americo disse:

    Daniel, alguns juízes recebem valores dos retroativos da Parcela Autônoma de Equivalência – PAE, mais um ASSALTO aos cofres públicos perpetrado pelos homens do “Poder”.

    Não tenho ciência se algum cidadão foi escutado para saber se aceitaria pagar tais parcelas retroativas – algumas até prescritas – sem que os “doutores” passassem pelas longas filas dos precatórios, isso já abstraindo a escandalosa inconstitucionalidade dessa regalia sem fundamento legal.

    A par disso, fico mais preocupado – ainda – é com os vencimentos de alguns servidores, ou seja, que não são magistrados, mas que ganham MAIS – às vezes, muito mais – do que os próprios chefes. Tem gente que incorporou mais de 30 mil em vantagens e adicionais. Isso é um “assalto legalizado”.

    É inadmíssivel que servidores – alguns com formação técnica elementar ou mesmo sem qualificação – percebam remunerações superiores a 20 mil reais, onerando o erário e dando uma pequena contraprestação em troca. Nessa horas, é preciso repensar a estabilidade no serviço público e a pouca exigência com relação aos seus servidores.

    Na verdade, o Brasil se mostra um perfeito trem da alegria para os “amigos do Poder”, como diria Raymundo Faoro. É absurdo e as novas gerações precisam trabalhar e FISCALIZAR muito para evitar que novas aberrações ocorram, ainda que legalmente previstas.

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