Rio Grande do Norte, terça-feira, 14 de maio de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 8 de novembro de 2012

PSTU desmente a CP e afirma que Amanda Gurgel usará verba de gabinete

postado por Daniel Menezes

À redação da Carta Potiguar,

A professora Amanda Gurgel jamais afirmou que irá devolver a verba de gabinete. Essa verba da Câmara é a única disponível para diversos gastos fundamentais para a realização das atividades do mandato, como contas de telefone, materiais de escritório, gastos com transporte e impressão de materiais informativos.

Em nome do PSTU e do futuro mandato, esclareço que tal afirmação jamais foi feita e solicito do portal Carta Potiguar a publicação de uma nota de errata, corrigindo assim o prejuízo causado por esta informação inverídica do colunista e preservando a credibilidade deste veículo.

Atenciosamente,

Gustavo Sixel
Assessoria PSTU

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

7 Responses

  1. Caio Cesão disse:

    Daniel, meu jovem… tanto estudo, tanta dedicação, tantos títulos, pra simplesmente chegar a isso?

    Lamentável.

    • Vera disse:

      Desde que surgiu a Carta Potiguar, passei a visitá-la semanalmente acreditando ser esta página realmente uma *alternativa crítica*. Mas, graças a algumas publicações feitas pela pena de Daniel Menezes, tenho acessado a CP com uma certa desconfiança. Me parece que o rapaz anda deixando escapar algumas centelhas de conservadorismo do tipo mais vil (disfarçado numa beca de teoria) e monstrando as garrinhas. Um cargo de professor na universidade federal que fez isso?

      • Ewerton Alípio disse:

        Como é que é, moça? Então suposta informação inverídica é uma demonstração de conservadorismo do colunista supramencionado?! Por favor…

  2. Daniel Menezes disse:

    Corretíssimo Ewerton! Parte da esquerda raivosa da cidade é pura contradição.

    Você me conhece pouco, mas pelos contatos que tivemos, já deve ter percebido como sou avesso a qualquer tentativa de calar o interlocutor pela violência, pela pressão, pela interdição, pela retórica.

    Sou leitor do teu site, Ocoyote, ainda que não compartilhe da maioria das opiniões publicadas. Eu não só leio aquilo que eu vou concordar. Se minhas convicções são claras, elas devem suportar as diferenças. Se elas não suportarem, que sejam então alteradas. Só os idiotam não mudam.

    Prova é que parte das minhas leituras é de, utilizando o linguajar pejorativizante que esse povo adora utilizar, “direita”.

    Gosto do debate e não fujo dele. Porém, o que a esquerda raivosa quer é o pensamento único, desde que o pensamento seja o deles. Eles não conseguem se relacionar com quem pensa diferente. Falam em pluralidade, mas são os primeiros a cercear qualquer tipo de diferença.

    Acredito na esquerda. Mas repudio a esquerda que acha a democracia algo menor, ou só fala em democracia com quem concorda com eles, ou quando sabem que vão ganhar.

    O Sintest, no caso dos hospitais universitários, foram para a reunião, consentiram as regras de votação e quando viram que iam perder, começaram a desligar as luzes, empurrar professores, xingamentos, pular em cima da mesa, até levaram estudantes secundaristas, ludibriando-os com lanche.

    Durante a ocupação da UFRN, os alunos, que já tiveram a pauta atendida, não conseguem aceitar que tudo é um processo. A oposição já faz a investigação, através de uma sindicância, e a reitoria se prepara para ministrar cursos para os seguranças da UFRN. No entanto, sem pauta, mas querendo se legitimarem como “revolucionários”, já que são, via de regra, péssimos alunos em sala de aula, depredam o prédio da reitoria, picham as paredes e ficam com achincalhos com quem vai lá conversar com eles.

    Querem que a reitora cancele um contrato de terceirização do dia para a noite, como se fosse assim. Como se um contrato desse pudesse ser cancelado, a partir de um mimo de alunos.

    Esses alunos, que se apresentam como revolucionários, são os mesmos que não assistem aula e ficam fumando maconha nos corredores da UFRN, impondo uma fumaça desrespeitante, quando cigarro é proibido em ambientes fechados.

    Já cedi minha casa para amigos fumarem maconha. Não tenho preconceito algum. Porém, eles são invasivos. Querem direitos, mas não obrigações.

    Acho que os seguranças da UFRN precisam de treinamento. Mas procure saber como são os conflitos entre os “libertários” e os seguranças…

    Os “libertários”, com seus preconceitos de classe, atacam os segurança, dizendo que eles são analfabetos e que deveriam estudar. O setor de aulas II não pode ser utilizado para maconha na madrugada e atividades sexuais. Mas há algum respeito em relação a isso? Porra nenhuma…

    Esses meninos são uns mimadinhos, não tem a maturidade de quem sabe respeitar, de fato, o diferente e viver com o pensamento diverso. Como um playboyzinho vestido de alternativa, querem tudo, mas não querem compartilhar nada.
    Eu não endosso essa porra-louquice.

    • Ewerton Alípio disse:

      Pois é, essas cavalgaduras da esquerda xiita utilizam o termo conservador para designar aqueles de quem discordam — inclusive eventuais aliados. A idéia é neutralizar a mais tímida oposição às suas porra-louquices. Ironicamente, semelhante ardil semântico é utilizado pelos poderosos representantes do lobby sionista — ironicamente porque as esquerdas comumente são anti-Israel — ao tacharem de antissemitas críticos do governo israelense. Como agnóstico no que se refere às crenças religiosas, liberal clássico em economia e conservador em tudo o mais, sei cristalinamente o que é e o que não é conservadorismo.

      Em tempo – Também leio amiúde a CP. Com efeito, qualquer cidadão ávido por conhecimento que se preze tem de conhecer profundamente as perspectivas das quais discorda.

    • Caio Cesão disse:

      “Querem direitos, mas não obrigações.”

      Essa frase é típica, clássica e autêntica do período da ditadura militar. Até hoje os antigões militares, aposentados, expelem essa frase. É simplesmente clássica.

      Quando eu digo que você é aderente da direita, você acha ruim, né?

      Eu nem sou tão radical assim, mas se precisar ser radical pra chegar a um equilíbrio (no RN não existe esse equilíbrio), lamentavelmente ter-se-á que tomar medidas mais extremas.

      Não estou nem acompanhando o que está acontecendo na UFRN, mas a sua visão de marginalizar o discurso da amanda decorre do fato de que você já está anestesiado quanto aos comportamentos da direita. Nem na neutralidade você consegue se manter.

      Quem está de fora percebe claramente essas falhas.

    • Caio Cesão disse:

      E o que mais me surpreende é que você não está conseguindo enxergar, no teor das suas palavras, uma “direita raivosa” exalando de você, além de uma mágoa ou rancor profundo.

      Nunca vi uma noia dessa.

      Tá parecendo o Reinaldo Azevedo… afffffffff

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