Rio Grande do Norte, terça-feira, 21 de maio de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 8 de fevereiro de 2013

Perguntas impertinentes sobre o roubo na sede do América

postado por Daniel Menezes

Uma(s) pergunta(s) circula(m) nos bastidores da taba. O América Futebol Clube, que teve 300 mil reais roubados de sua sede, não tinha outro modo de armazenar-administrar o dinheiro?

Conforme versão da instituição, os 300 mil eram para pagamento de salário dos jogadores.

Ora, a explicação foi a coisa mais esdrúxula que se viu na imprensa nos últimos anos.

Quer dizer que em tempos de internet, cartão de crédito, cheque nominal, banco (!), um clube remunera seus funcionários, alguns com altos vencimentos, em dinheiro vivo?!

Qualquer empresa, hoje, deposita o pagamento na conta do trabalhador. No máximo, um cheque nominal para ser sacado apenas por quem de direito.

Raciocine, meu caro leitor, você recebe 20 mil reais por mês e vai lá na sede da sua empresa pegar todo o dinheiro em mãos. Já imaginou?

Objetivamente:

O dinheiro era declarado?

Era mesmo do América?

São indagações mais do que legítimas diante de um acontecimento tão mal explicado.

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

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