Em meio a uma liminar emitida por um juiz (que parece não conhecer a realidade local), pedido de reforço policial e uma parte da imprensa que perguntava se “tinha bala suficiente para todo mundo”, Marcos Dionísio, presidente da comissão de direitos humanos da OAB-RN, e o Superintendente Rosemberg da Polícia Rodoviária Federal mostraram equilíbrio.
Através do diálogo com todos os envolvidos, conseguiram contornar a situação tensa e promover o direito à livre manifestação popular sem maiores consequências negativas.
A mediação pela fala funciona mais do que os meios utilizados pelos policiais no último dia 15 de maio contra os manifestantes da #RevoltadoBusão. O resultado foi demonstrado hoje. Bom exemplo.
É necessário entender que quem está no poder, como evidencia Ives Gandra, tem que servir e não tomar proveito de sua condição de superioridade. Por outro lado, existir a possibilidade de o punidor sofrer retaliações reforça o ideário de corrupção que tanto nos assola.