Rio Grande do Norte, quinta-feira, 16 de maio de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 31 de março de 2014

O anarco-fascismo das “rachamacho” em Natal

postado por Carta Potiguar

Mensagem aos libertários natalenses e à juventude em geral

Renato Galdino (com retoques de Luana Amarante)

Sofri, com minha mãe, o machismo e patriarcado do meu pai; vivenciei também as pressões dessa sociedade que constrói homens como coronéis e opressores de suas famílias e relacionamentos. Talvez isso tenha contribuído para me afastar do meu pai: antes de tudo militar; talvez ele ingenuamente quisesse me ensinar a ser homem segundo o senso comum do qual compartilha: dominar a mulher, ser violento, praticar constantemente assédio moral, constranger, ser o “comedor”, internalizar a homofobia, etc.

Encontramos as mesmas pressões nos círculos de amigos, na escola, na igreja etc. Por que não no meio libertário?

Não escrevo este texto para dizer que as mulheres não passam por isso; ou dizer que os homens sofrem mais. Estou dizendo, bem claramente, que os homens também passam por essa dominação machista. Somos filhos e filhas, talvez futuramente nalgum momento sejamos pais e mães.

rachamacho

integrantes do grupo anarcofeminista na ocupação de um banheiro universitário

Para muitos que se colocam como inimigos das palavras, imbuídos de muita “cultura libertária”, “pai” e “mãe”, sejam termos muito conservadores. Mas já presenciei diversas histórias e queixas de quem hoje reivindica, na cidade, fervorosamente, o dito anarcofeminismo: os dilemas familiares colocados na vida de meninas libertárias, até mesmo as “racha-machos”; a submissão de meninas aos ditames machistas muitas vezes escondidos por trás de discursos teóricos inteligentíssimos de autointitulados “teóricos anarquistas”…

Após os atos de violência e a tentativa de linchamento contra membros do Coletivo Cosmopolita de Mídia Livre (Coletivo Ecos) no centro da cidade, na terça-feira (4) de Carnaval, coube-nos fazer essa reflexão muito necessária, embora publicada um tanto quanto tardiamente. Não posso falar por todos aqueles que constroem o coletivo, ou os amigos e parentes daqueles que foram agredidos. Limito-me a condenar a violência das “rachamacho”, nomeada entre as mesmas como um nome muito bonito: “escracho político” contra um anarquista que é acusado de estupro, sem que existam provas legais contra ele ou muito menos o mesmo tenha sido “sentenciado” dessa maneira por seus próprios pares anarquistas, anos atrás, num “tribunal” horizontalista feito na época da acusação.

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uma das mensagens belicosas e vingativas do grupo, que “mete bala”

Agora, a covardia das rachamacho e seus hipnotizados ameaça a saúde de um homem que elas sequer conhecem, mas querem linchar ou difamar porque seu corporativismo totalitário assim comanda. Agem como uma gang, onde é preciso arrancar a cabeça de um inimigo para subir na hierarquia interna do grupo. É triste e revoltante ver que se negam a conversar, a ver a outra versão dos fatos e apenas perseguem com chavões e agressões. É ainda mais inaceitável que persigam um homem que não tem condições de defender-se sozinho de uma gang, visto seu estado de saúde debilitado. Isso, nós não aceitaremos!

Não vou deixar de frequentar os mesmos espaços de luta em virtude da vocação fascista de algumas pseudo-libertárias que não são muito diferentes dos famosos “justiceiros” assassinos e linchadores. Sou solidário aos meus companheiros agredidos, porque conheço o caráter destes e os reconheço como seres humanos livres e dignos de direitos.

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à direita, o guru das racha-macho, numa performance artística.

Cresceu em Natal (ou melhor, no setor 2 da UFRN) o discurso de ódio das super “rachamachos”, ou melhor, um bando de “afetedxs” sob jugo de um rei momo “eusomonstrx” (estudante de ciências sociais e artista autonomeado também “lobo errático”) que foi coroado para além do anarquismo, para além do feminismo, como verdadeiro estandarte “queer”. Junto de seu harém intelectual catequista, esse indivíduo ressentido e egomaníaco veio inaugurar em Natal a violência como instrumento para conquista do consenso anarcofeminista – um consenso falsamente libertário, berço também de um academicismo estéril recheado de cacoetes de ódio, trauma e ignorância. Pela violência dedicada a indivíduos exemplarmente punidos segundo as injúrias que esse grupo de “afetadxs” atribui antes mesmo de qualquer diálogo, as “rachamacho” levantam, como maneira de aparecer politicamente, a pura violência dos desesperados, déspotas e hipócritas. Eis o cenário criado por indivíduos que usam da violência como forma de propaganda política de uma causa.

Na verdade, há um retrocesso da luta feminista na cidade; há a redução da luta à medida que a reprodução de práticas fascistas contra adolescentes e adultos, homens e mulheres, passa pelo assédio moral e pela violência física, com o objetivo “encantador” e, aliás, um tanto quanto eugenista, da absolutista “diluição do gênero”.

As difamações e injúrias contra pessoas, fora e dentro dos espaços da nova e velha militância, representam o triste passo dado por parte de um grupo de mulheres e seu patológico mago alfa.

Na rua, as justiceiras incitam o linchamento de homens, que no seu julgamento são apontados como machistas, misóginos, agressores e estupradores. Não muito diferente dos machistas, tentando colocar-se como superiores e totalitárias ao mesmo tempo em que usam do discurso de vítima para justificar a “justa” violência contra pessoas que muitas vezes são ilustres e conhecidos simpáticos e integrantes do feminismo e da autocrítica libertária.

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atestado de agressão física sofrida por um adolescente, vítima das “racha” na última ocupação da câmara de vereadores

O machismo e o patriarcado estão entranhados na sociedade burguesa e muitas vezes são refletidos dentro dos espaços libertários, como algumas vezes presenciamos. Anarquistas não estão acima dos outros meramente por serem anarquistas – contudo, os autointitulados teóricos e gurus libertários sentem-se blindados de críticas e no direito de serem inquisidores.

A manifestação da liberdade sexual, a livre manifestação da sexualidade, secularmente vem sido apedrejada pela padronização das relações sociais; a heteronormatividade faz parte do pacote conservador, assim como a ideia alienada de pátria e de família. Entretanto, a demonização e perseguição da heterossexualidade (mais uma vez, aos inimigos da palavra, isso deve soar conservador, mas estou sendo bem restrito ao seu significado: “atração pelo sexo oposto”) é muito diferente de traçar estratégias políticas para combater a “norma” imperativa de nossa sociabilidade.

As “rachamachos” criam sua moral a partir da resignificação da figura masculina, manifestação de seu simplismo político: o “masculino”, sob este princípio, tratado, à maneira simplória, como portador natural do machismo, do autoritarismo, do patriarcalismo, da homofobia e da violência. Reedificam alguns aspectos que caracterizam a própria doutrina machista, tomando para si, para suas próprias práticas, a violência e a punição exemplar. Nada mais vulgar e autoritário. Copiar o opressor nos faz pior que ele.

E como se tudo isso antecedesse supostamente uma “(r)evolução” repentina da sociedade machista, isto é, como se atentar contra a vida de outros indivíduos fosse algo libertário, assiste-se ao desfile de toda a euforia da violência pela violência contra os “culpados” sem julgamento nem diálogo.

De fato, as “rachamachos” e seu verborrágico guru anal-ista não nos surpreendem politicamente, não trazem nada de fato novo e revolucionário, enquanto, como vergonhosos policiais dos corpos, espreitam nos becos da Ribeira ou nos corredores da universidade, à procura de seus eleitos culpados.

As racha-macho são um câncer autoritário e sinistro no meio punk, anárquico e social. Quem é conivente com isso, deve repensar as consequências e causas desse delírio coletivo.

 

 

Carta Potiguar

Conselho Editorial

29 Responses

  1. Renato Galdino disse:

    Por que a minha “condição” de homem me desqualifica no diálogo, se o que é fundante no feminismo é a luta pela igualdade?

    • Aline Souza disse:

      Não, mas a sua “condição” de homem não lhe dá direito de falar o que é ou não legitimo quando se falar de ação e defesa feminina. Feminismo, sendo uma luta por direitos igualitários, onde JAMAIS eu quero me igualar aos homens.

      • Lucas Nathaniel disse:

        A condição de ser homem não da direito de falar o que é ou não é legítimo sobre a ação e defesa femina SE(observe a condição), SE as femistas natalenses fossem as vítimas.

    • Joana Pedra disse:

      Fica a sugestão de um texto polêmico, porém interessante:

      Dois Feminismos: Um que inclui e outro que exclui.

      http://passapalavra.info/2013/04/76480

    • Cláudio disse:

      Renato Galdino, é por isso que existe o masculinismo. Porque nós homens somos impedidos de sermos feministas.

  2. anita disse:

    você foi tão sarcástico que parei na metade do texto. não és mulher, trans ou gay… não entende a dimensão secular do que nos atinge.

  3. Halan Pinheiro disse:

    Se entendi bem, o texto foi escrito por um casal. Luana é uma mulher, certo? Ela existe, certo? (espero que sim).

    Em todo caso, eu não preciso ser americano para criticar a política dos estados unidos, seu argumento é ingênuo e não cabe na discussão só reafirma e enfatiza a argumentação central do texto.

    Adoraria entender o seu ponto Aline, adoraria que tudo isso fosse picuinha, alucinação e paranóia de um grupo de homens caducos… Mas infelizmente, até aqui o texto sequer foi refutado e muito pelo contrário todas as notícias que me chegam só reforçam os argumentos dispostos acima.

    • Aline Souza disse:

      O texto foi escrito por um homem, que nem se quer teve a coragem de contar o que aconteceu! Não, o que houve no dia 04 foi uma briga entre MACHOS (esses mesmo que o Renato Galdino prefere ocultar o nome e generalizar como “Coletivos Ecos”, ok)
      “Agora, a covardia das rachamacho e seus hipnotizados ameaça a saúde de um homem que elas sequer conhecem, mas querem linchar ou difamar porque seu corporativismo totalitário assim comanda. Agem como uma gang, onde é
      preciso arrancar a cabeça de um inimigo para subir na hierarquia interna do grupo” Ele fala como se as feministas tivessem o poder de hipnotizar as machos para brigarem com/por elas. isso só demonstra o quanto o movimento feminista, especificamente anarcofeminista, vem sendo perseguido aqui em Natal. Toda essa cena tem sido muito cansativa, pois a cada ação que contrarie o “feminismo” aceito pelos machos da cidade somos questionadas, quando
      não, diretamente acusades de feminazis facistas.

      Não, não houve um “escracho político” E até agora me pergunto o porque ele fez esse texto contando O QUE NÃO ACONTECEU NO DIA 04.

      Não, O “Racha Macho” Não é uma gang/grupo formado por ‘As Meninas Super Poderosas feministas de Natal’ afim de cortar a cabeça dos macho ou os manipulá-los, tendo como o seu “guru” o Eusoumonstrxs, que nem se quer estava no dia, e ele cita no texto. (Quísera eu ser uma das meninas super poderosas e ter o poder de manipular a mente de todos os machistas escrotos)

      Então o quê porra é “Racha Macho” ? Racha Macho = Ação direta onde se coloca o agressor no lugar do AGREDIDO. Nenhum rachamacho que aconteça, de qualquer forma que se for dada, se igualará ao tanto de vítimas que o machismo e o patriarcado acaba (E não é você, homem, cis, AGRESSOR, que vai me dizer como eu tenho que reagir a uma agressão.) me impressiona ver tanto macho em Natal com medo disso…

      Honro muito o meu útero e me orgulho de frequentar o mesmo corredor tão aberto a construção e empoderamento.

      Vocês devem estar cansados do discurso de: igualdade de gênero. Desconstrução de privilégio. Não é você, homem,que vai me dizer como devo militar. Eblá blá blá e blá blá blá. Mas deixa eu dizer uma coisa: QUEREMOS IGUALDADE DE GÊNERO. O SEU PRIVILÉGIO NOS MATA. NÃO É VOCÊ, HOMEM, QUE VAI ME DIZER COMO MILITAR. E TODOS OS
      BLÁ BLÁ BLÁS NÃO FAZEM VOCÊS FAZEREM ESSA (DES)CONSTRUÇÃO. Estou cansada de ter às minhas ações legitimadas pelo simples fato de eu ser mulher. O pior do machismo ainda é encontrado nos espaços “ditos libertários”

      Um beijo!

      • Jonathas disse:

        Como algum grupo luta por respeito, igualdade e direitos, com toda essa irracionalidade. Para seres irracionais não há ordem social. O que fica muito claro é que não há luta alguma por algo bom. E quando digo bom, digo isso para todos realmente. O que vejo são pessoas buscando cada vez mais motivos para matarem uns aos outros. Não vejo esses grupos que acreditam ser tão intelectos buscando leis ou as aprovações das que já estão em pautas, para justificarem o querer de justiça para todos que compartilham de seus pensamentos. No final das contas, parem e reflitam sobre o seu crescimento social verdadeiro, porque sociedade não é isso que vocês nos fazem ver. Com tanto acesso aos meios judiciais, ao poder de criar grupos que colaborem para a criação de normas e ainda tenho que ver esse tipo de coisa acontecendo, tem que ter muita paciência.

  4. @gabidogato disse:

    “Na rua, as justiceiras incitam o linchamento de homens, que no seu julgamento são apontados como machistas, misóginos, agressores e estupradores. Não muito diferente dos machistas, tentando colocar-se como superiores e totalitárias ao mesmo tempo em que usam do discurso de vítima para justificar a “justa” violência contra pessoas que muitas vezes são ilustres e conhecidos simpáticos e integrantes do feminismo e da autocrítica libertária.”

    Falou tudo. Ridículo esse grupo. E podem vir me rachar se acharem ruim meu ponto de vista, uma a uma, e não na covardia como foi com esse boe aí. Honrem os úteros que vcs tem.

    Não é com violência e intolerância que vocês vão conseguir respeito e que a sociedade ouçam o que vcs querem dizer. Gang é pra ser tratado como gang, seja de feminista, políticos, torcedores de time, ou o que for. Cadê a argumentação de vocês?

    Vergonha de ter frequentado os mesmos corredores desse povo.

    • Paula Salazar disse:

      aí dps participa dos black blocs nos protestos…
      Pq n entra num partido, tenta ganhar a eleição, para de forma correta perder suas cordas vocais tentando dialogando com um estado que jamais abriria mão dos privilégios de sua elite? A ética do meu corpo requer reação instantânea e sem espera. Vcs não são anarquistas?Entao defendam seus ideais na íntegra!

      • margaret disse:

        senhorita paula, meu conselho é: estude mais sobre anarquismo, sobre fascismo e também sobre o feminino. sua concepção de feminino é profundamente reacionária e machista. a violencia é uma coisa machista. adote um método mais libertário e feminista pra lidar com seus problemas sexuais e simbólicos. ser feminista não é abrir as pernas pra qualquer um e meter bala em quem nos assedia sexualmente, querida.

        • Paula Salazar disse:

          Apois entre pro conselho de justiça, senhorita. sou da margem do feminismo (até pq n existe so um nem dois feminismos), como sou da margem do anarquismo, n preciso ler e me enquadrar em poha nhma. Sigo minha propria ética.

  5. Gabriel Pessoa disse:

    Fico feliz em saber que há feministas rachamacho em Natal. Fico feliz em saber que estão no meio anarquista ocupando espaços que há séculos eram só de nós, homens. Penso que se houve UM caso de injustiça, se alguém foi acusado sem provas de abusar de uma mulher, não deslegitima a luta das anarcofeministas em lugar algum, visto que se sabe que é muito superior o número de mulheres abusadas de várias formas em espaços de militâncias que são verdadeiros e não são levados em conta por ninguém, sequer denunciados por medo, coação, pela própria estrutura patriarcal que impede que mulheres compreendam o quanto estão sendo coagidas. Acho muito estranho e deplorável saírem por grupos anarquistas postando um texto que chama feministas de “fascistas”, mas tenho visto muitos anarquistas usarem “fascistas” pra designar feministas, o que é uma aberração no mundo que se propõe libertário. O contrário sim, o machismo e a misoginia, a transfobia, a homofobia, o silenciamento de mulheres nesses espaços é que é um sinal fascista. Penalizado por ver que mulheres estão contribuindo pra essa disseminação de dizer que feministas são fascistas e por não serem unidas e tentarem apontar que houve UM caso como REGRA usada por feministas rachamacho em Natal, ou seja lá onde for. Muito ruim isso de sair por aí postando esse texto, em vários grupos sobre anarquismo que vi, porque ninguém esteve lá pra ver o que aconteceu, ninguém esteve na pele das pessoas envolvidas e o que acabou acontecendo em vários grupos anarquistas fora de Natal foi o esperado: “é claro que as feministas estão erradas e são fascistas, são exageradas e sexistas – é claro que os homens são oprimidos e vítimas delas… Vocês esperavam com este texto desqualificar todo o feminismo dentro de grupos anarquistas? Parabéns, conseguiram.

  6. Halan Pinheiro disse:

    Sou contra o estupro, nunca estuprei, condeno e repudio qualquer agressão desse tipo. Não preciso ser mulher para compreender isso, tornar essa compreensão uma exclusividade feminina é contribuir com o machismo e segregação de gênero, é aceitar o homem como um agressor natural. E se bem compreendo, a maioria dos feminismos que conheço, questiona justamente essa falácia do homem troglodita por natureza.

    Ao mesmo tempo, sou contra ganguismos, linchamentos e outras anomalias dessa categoria. Me admira me deparar com feministas com tal discurso (apesar do manifesto SCUM que até então poderia-se dizer irrelevante); tal discurso é bem mais apropriado na boca da extrema direita e de agitadores como a senhora Raquel Sherazade.

    Autocrítica é indispensável e primordial. Apontar incoerências e contradições dentro do movimento anarquista, socialista, feminista ou qualquer outro faz parte de um processo honesto e necessário para se chegar a um embasamento apropriado. No entanto, essa violência gratuita pouco tem a ver com honestidade. E coloca em cheque todo um trabalho de discussão de gênero, combate à violência contra mulher e questões culturais fundamentais que vem sendo trabalhadas pelas feministas a décadas. Não acho justo jogar tudo isso no lixo por um fetiche tão sujo quanto o do prisioneiro que come o cu do estuprador que chega na cadeia.

    Força para as meninas e para os meninos que são de luta. E que se manquem os ganguistas. E que os estupradores sejam devidamente punidos! Não aceitamos estupros na nossa sociedade, ninguém merece ser estuprada!

  7. Pedro Amorim disse:

    Gostaria de me aprofundar neste assunto. Caso possível, solicito, a turma do pró e contra ao contexto, fontes sobre suas posições defendidas. Grato desde já.

  8. Aline Souza disse:

    Por que uma garota do grupo “rachamacho” gritou durante a briga várias vezes: ‘estuprador!’ Ainda não deu pra entender que o grupo NÃO EXISTE? Tá foda…

  9. Paula Salazar disse:

    “É bem sabido que as feministas desse grupo até aqui só conseguiram agredir um menor de 16 anos. Mas, realmente para bater em um homem adulto teria que ter algum tipo de reforço.”
    Bom, eu consigo bater em qq homem que em qq caso tente algo contra a minha vontade. Só não mato pq chego a ter pena antes disso. Isso pra mim é justiça de mulher, estou honrando meu utero até o colo com o q eu estou dizendo, tenha certeza!

    • Halan Pinheiro disse:

      Tudo bem. Espero que não precise se defender, pois espero que não seja atacada.

      Mas, convenhamos, ninguém consegue bater em ‘qualquer’ homem, isso é prepotência ingênua. Mas isso não vem ao caso, importante é que não precisemos bater em ninguém; no entanto se alguém tente algo contra sua vontade, está mais do que justificado e justo que se defenda ou que seja defendida. E isso não é justiça de mulher, é justiça pura e simples de autodefesa onde todos temos o direito e a legitimidade de manter-se íntegro.

      O problema do ganguismo Paulinha, do caso do menor e do caso do outro que tem problema de coluna, foram casos de violência gratuita contra pessoas que não tinham como se defender e sequer atacaram alguém. E, até onde eu sei, e quero muito não está equivocado, você não participou de nenhuma das agressões. Espero que reveja seus posicionamentos, quanto ao meu, eu não estou aqui atacando deliberadamente qualquer feminismo, bem ao contrário, estou fazendo uma distinção fria e lógica de atitudes que acho ilegítima e que não deveriam se misturar com posturas feministas sérias. Até aqui lhe presto e lhe devo todo o respeito, mas acredito que estais defendendo a causa certa com as pessoas erradas.

      • Paula Salazar disse:

        Estão falando de Racha-macho no texto, n estão? Se a briguinha desses machinhos foi so com alguns pq usar o grito “racha-macho” do qual tbm me utilizo, para atacar algumas cabeças em richas individuais?

  10. Paula Salazar disse:

    Homens lutam contra o machismo dentro do seu próprio espaço machista.
    Do feminismo cuidamos nós, mulheres.

  11. Alguém disse:

    Devo admitir que soltei uma gargalhada quando cheguei em “reação instantânea à agressão”, porque lembro dos dois longos dias com que as racha-macho arquitetaram o maquiavélico e calculista plano de espancar o garoto no acampamento da Câmara.

    Mete essa hipocrisia lá na casa do caralho, porque essas práticas não serão toleradas!!!

    Existem grupos autônomos se mobilizando pra extirpar essas ideias medíocres, misóginas (estas sim), sexistas, imundas, de agressão como resposta à agressão, que só deslegitimam uma luta séria como a feminista, A QUAL EU REIVINDICO PRA MIM, INCLUSIVE.

    Capinar um lote ou conscientizar a população, a partir de trabalho de base, vocês não querem. Querem? Então vão se foder!
    Porque se encostarem algum dia em mim ou em um par meu, serão destruídos. Todos.

    • Alguém disse:

      Porque as ações diretas de queimar ônibus são feitas sem planejamento, né? E jogar molotov na cabeça de policial não é uma ideia “medíocre”, “imunda”, “de agressão como resposta à agressão”? Pode crer. É engraçado ver como os anarcomacho para deslegitimar as estratégias rachamacho usam o mesmo discurso que os coxinha usam para deslegitimar as estratégias blackblock. Estranha continuidade entre anarquistas e coxinhas.

      • Paula Salazar disse:

        Desculpae, mas n achei o plano de espancar o boe na câmera todo maquiavélico. O boe assediou a mina na barraca né, velho…

  12. jorgesantos1970@nodo50.org disse:

    “Quando uma mulher avança, nenhum homem retrocede!”

    O que houve com as feministas de Natal?

  13. Blogueira Negra disse:

    e quem falou que não rola silenciamento entre as próprias mulheres? Segue um texto que fala sobre isso:

    Por Quais Mulheres Luta O Feminismo Radical:

    http://blogueirasnegras.org/2014/07/21/por-quais-mulheres-o-feminismo-radical-luta/

  14. Verdade disse:

    “Mais importante do que tirar a Dilma da presidência é expulsar os comunistas da sua escola, da sua igreja, da sua sociedade de bairro, do seu clube. Isso não depende de grandes mobilizações, depende só da coragem e iniciativa de cada um. Isso não é nem política: é dever pessoal. Denuncie cada filho da puta, atire na cara dele, em público, todo o mal que ele representa e personifica. Recuse-lhe amizade, tolerância ou respeito, mesmo em pensamento. Esses canalhas vivem da generosidade das suas vítimas.” – Olavo de Carvalho.

  15. Cláudio disse:

    http://www.kickante.com.br/campanhas/o-outro-lado-do-feminismo leiam este livro. Vocês verão outro lado das coisas.

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