Para a mídia, o Brasil seria campeão, mas passaríamos vexame na organização do evento.
Não é segredo para ninguém que a oposição – com uma boa mãozinha da mídia – apostou todas as fichas no insucesso da realização da copa do mundo de futebol no Brasil. E hoje está claro que o lance foi desastroso.
A copa do mundo logrou êxito em sua jornada. Não aconteceu nenhum revés: trânsito, segurança e outros serviços funcionaram com relativa tranquilidade. E não demorou para a imprensa internacional pautar a local colonizada, referendando o evento como a copa das copas. Os jornais, antes difusores de uma provável vergonha generalizada, se veem agora obrigados a veicular o superávit proporcionado pelo acontecimento por excelência de 2014. E mais: o crescimento da avaliação governamental e eleitoral da presidente Dilma, que busca a reeleição.
Diante de tal contexto, Aécio Neves, principal candidato da oposição, ficou notoriamente sem discurso. O que dizer? Ora, acusar a própria fraqueza e atacar o governo como oportunista. Alegar que se faz uso político da Copa. De pouco adiantará. Essa a oposição já perdeu.
DESEJO POR REALIDADE
A oposição, de um modo um tanto quanto tímido, tenta colar na presidente a acachapante derrota do Brasil para a Alemanha nas semifinais. Outra aposta com resultado certo. O eleitor sabe separar bem o que compete ao futebol e a política. Em uma semana ninguém quer mais saber de seleção.
