São significativos os avanços do movimento LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) no Brasil. A questão vem deixando de ser tabu. Cidadãos já estão mantendo uniões estáveis, independentemente de terem orientação sexual hetero ou homossexual. Porém, é preciso ainda vencer barreiras e preconceitos.

A via institucional da política representa um caminho. Neste sentido, o movimento LGBTTT pode e deve lançar candidaturas próprias para as Câmaras Municipais do RN. O percurso não é tão espontâneo, pois assim como num passado não muito distante trabalhador não votou em trabalhador, como muitos esperavam, não estou defendendo que homossexual votará em homossexual. A associação seria simplista demais.

Mas a pauta LGBT em nossa cidade, em que pese os avanços, é bastante sufocada. Ainda ocorrem assassinatos, ataques e desrespeito em decorrência da orientação sexual, coisa que muita gente em Natal não quer ver (mas precisa).

Em Natal, a possibilidade do movimento LGBTTT ter uma voz ativa na CMN é real. Uma pessoa com uma história de luta e com qualificação poderia surpreender.

Seria um dos meios de oxigenar, já para 2013, uma casa legislativa que se notabilizou nessa gestão por defender interesses que contrariam o desejo da sociedade natalense.