Rio Grande do Norte, terça-feira, 21 de maio de 2024

Carta Potiguar - uma alternativa crítica

publicado em 16 de setembro de 2012

O objetivo eleitoral de Robério Paulino – PSOL-PSTU

postado por Daniel Menezes

Um candidato a prefeito, não necessariamente, disputa a prefeitura. A visibilidade pode servir para atingir os mais variados objetivos: produzir recall para uma eleição posterior, competir por um novo espaço, difundir um discurso.

A inserção de Robério Paulino caminha nesse sentido. Em todo debate, sua preocupação se relaciona em criticar o governo Dilma e a atuação da esquerda mais  consolidada de um ponto de vista local.

Robério Paulino almeja, na verdade, o DCE-UFRN, o sindicato dos professores da UFRN (ADURN), o sindicato dos professores, etc.

Com o discurso construído de última hora, tenta medir, em todo lugar que chega, “desempenho” com o deputado estadual Fernando Mineiro.

Numa democracia todo o candidato tem o direito de contestar o que quiser. A atuação de Robério, nesta ótica, é completamente legítima.

Só perde espaço por demonstrar total desconhecimento da cidade. Prova é que vem soltando algumas pérolas: dentre elas, promete institucionalizar a agricultura familiar em Natal, um programa rural para uma cidade 100% urbanizada, conforme IBGE.

Mais. Alegou ser o único candidato com doutorado da cidade, como se a política fosse o espaço privilegiado dos letrados.

Para finalizar, critica o que denomina o “sexo-turismo” e pede Natal para os natalenses. Qualquer semelhança com o discurso de Miguel Mossoró, prefeitável pelo PTC em 2008, não é mera coincidência.

Mais uma vez para que não paire nenhuma dúvida, como prefeitável e tentando atingir uma meta, sua atitude é legítima. Como um cara de esquerda, faz campanha deseducativa de quem mostra desconhecimento de Natal e busca convencer eleitores pelos seus ensinamentos, próximos de um pastor, e pela sua suposta superioridade acadêmica, o que, paradoxalmente  – para ele -, não vem garantindo 05 minutos de debate minimamente qualificado.

E TOME MORALISMO

Slogan de Amanda Gurgel: “a professora que calou os deputados”. Se não soubesse que é de uma candidata do PSTU, diria que é de algum valentão do interior.

 

Daniel Menezes

Cientista Político. Doutor em ciências sociais (UFRN). Professor substituto da UFRN. Diretor do Instituto Seta de Pesquisas de opinião e Eleitoral. Autor do Livro: pesquisa de opinião e eleitoral: teoria e prática. Editor da Revista Carta Potiguar. Twitter: @DanielMenezesCP Email: dmcartapotiguar@gmail.com

20 Responses

  1. Leonardo Sinedino disse:

    Isso aqui virou a Carta PETISTA? Lamentável Sr. Daniel Menezes.
    Criticar o turismo sexual e tocar no acesso à cidade é ser Miguel Mossoró? Que patifaria, melhor ler isso, do que ser cego.

    Quer dizer que fazemos uma campanha deseducativa? Quem faz campanha educativa? Recomendo que vejas o vídeo SUPER DIDÁTICO sobre financiamento PÚBLICO de campanha, que seu candidato diz defender, mas não segue.

    Repito, acho LOUVÁVEL uma mídia deixar claro quem apoia, mas esses textos pró PT passam dos limites, chega a ser constrangedor ler tanta besteira. O lado bom é que pelos vistos, Robério anda incomodando (e não é só os petistas).

  2. Janaína Novais disse:

    Para ser um cientista social que trabalha com pesquisa eleitoral e de opinião, você cumpre um papel lastimável, meu caro Daniel. Levando em conta que essa sua matéria não foi “comprada” pelo PT, só posso achar que seu artigo nada mais é do que o reflexo do desespero petista em perder não o DCE/UFRN ou o sindicato dos professores, mas uma “cadeira” na Câmara de vereadores, isso sem falar de alguns militantes que desde há pelo menos 7 anos (desde que o PSOL foi criado) vinham votando na “esquerda caviar” que tomou o planalto. Sinto muito, meu caro. À revelia do seu desespero e da sua tentativa de desqualificar Robério, a nossa campanha só ganha mais e mais adesões que, concordo contigo, irão reverberar para muito além das urnas.

  3. Alyson Freire disse:

    Embora, hoje, Amanda Gurgel esteja entre minhas preferências para o meu voto em vereador não posso fechar os olhos para o caráter totalmente inadequado à democracia de seu slogan de campanha. Por mais que faça menção ao famoso, e corretíssimo video, numa democracia não se “cala as pessoas” mas se busca convencer, dialogar, debater. A professora na época se impôs pela verdade e força de seus argumentos, no entanto, como vereadora, a rotina e demandas de seu trabalho na câmara implicam, também, saber ouvir e dialogar. Seu slogan em nada traz essa indispensável predisposição democrática.

  4. Daniel Menezes disse:

    Leonardo sinedino,

    meu aperreio é justamente esse: o fato dele não incomodar…

  5. Daniel Menezes disse:

    Opa Janaína,

    torço para que Amanda ganhe uma cadeira na CMN. Mais. Torço para que Fernando Lucena, com seus caçambeiros, não consiga se reeleger.
    Agora, utilizar como slogan de campanha: “eu CALEI os deputados” parece coisa de quem não é capaz de dialogar…
    Slogan infeliz.
    PS. Tenho medo até de ficar rico com o caminhão de dinheiro que o PT está me dando, rs. Que baixaria.
    PS.2. Eu voto com a esquerda, mas não é com ela que ganho dinheiro, presto os meus serviços. Costumo ganhar dinheiro com a direita. E só não ganho mais porque tenho pudor e não abandono minha postura de esquerda.
    Abs.

  6. Danilo disse:

    50 NELES!

  7. Incógnito ser disse:

    “Só perde espaço por demonstrar total desconhecimento da cidade. Prova é que vem soltando algumas pérolas: dentre elas, promete institucionalizar a agricultura familiar em Natal, um programa rural para uma cidade 100% urbanizada, conforme IBGE.”
    Rapaz, acho que o IBGE não deu uma passadinha no Parque da Dunas. Lá há produção agropecuária sim.

  8. Daniel Menezes disse:

    Incógnito ser,

    Você acha ser possível acabar com o desemprego da cidade com agricultura familiar em Natal em meia dúzia de hortas de fundo de quintal que tem por aí? Querido, essa proposta é risível.
    Agora, como não sou militante, posso ficar a vontade para expor a falta de preparo do candidato, a tentativa de vencer o debate com carteiradas de titulação, vide o debate promovido pelo CA de Direito da UFRN; e, pra finalizar, a estratégia retórica de esconder a falta de preparo para pensar Natal com uma pauta genérica, que denota certa superioridade moral do Robério – não receber patrocínio de empresa, ficar numa eleição local, com problemas locais, falando apenas em financiamento público de campanha, que já é uma demanda de vários partidos.

  9. Maria Luíza disse:

    Assisti ao debate, na UFRN, dos candidatos a prefeito e só posso dizer uma coisa – Daniel Menezes, você tirou o post e os seus comentários da minha boca. Precisamente.

  10. Gustavo Vilella Whately disse:

    Daniel, sabe que te respeito DEMAIS e gosto muito das coisas que escreves, mesmo que eu não concorde com tudo. Gosto da forma como coloca, e das suas análises.
    Mas creio que dessa vez deu uma exagerada meu caro. Como assim falar que a campanha do Robério visa o DCE e a ADURN? PSOL e o Coletivo não tem base para disputar o DCE (apesar dos estudantes, provavelmente, apoiarem a ANEL, mas não tem NADA certo nesse sentido). E quanto a ADURN, melhor se informar mais, pois quase nenhum professor da base de Apoio do Robério é filiado a esse sindicato cara. Então, não faz sentido você afirmar isso.

    Creio que a campanha de Robério é uma das mais educativas, pois não discute apenas a cidade, mas discute politica, não fugindo de nenhum debate polêmico, se posicionando claramente sobre aborto, relação homoafetiva, Via Costeira, e também com questões pertinentes para a cidade, como transporte, saúde pública, educação e afins. Nos debates ele se mostra um dos mais preparados, não sai pela tangente e sempre tenciona em questões importantes. Talvez isso seja ruim para eleição em si, mas é um debate político altamente qualificado.

    Quanto falar contra Turismo Sexual… bem, é muito necessário não acha? O numero da prostituição da cidade são preocupantes, e Robério não fala de Natal para Natalense.. fala para quem na cidade VIVE e TRABALHA… não necessariamente para natalense, pegando um eufemismo bairrista e chamando por um sentimento de apego a cidade. a questão é outra.
    Bem, abraços Daniel. vamos continuar nossos debates fortuitos. Sei que não recebe dinheiro do PT, e que o que escreve são as suas opiniões e suas análises.

  11. Sales disse:

    Carta PTiguar.

  12. Paulo Emílio disse:

    Não estou aqui para defender o Robério, só para explicar a informação sobre agricultura familiar em Natal.

    Ela existe sim. Esse dado do IBGE está desatualizado (para não dizer errado). No final da Av. Moema Tinoco (já perto da divisa com Extremoz) existem vários pontos de agricultura familiar. Inclusive, um amigo da minha turma fez a monografia sobre o tema – que, inclusive, virou projeto do mestrado dele.

  13. Paulo Emílio disse:

    Em relação à eleição de Natal, os quatro candidatos principais (Carlos Eduardo, Rogério, Mineiro e Hermano) são todos farinha do mesmo saco… de lixo! Prova disso é que se Carlos Eduardo for para o 2º turno com Rogério ou Hermano, o PT apoiará quem? Carlos Eduardo. E o PSOL e o PSTU? Ninguém. 😛

    O único que não tem rabo preso é o Robério. No entanto, devido a qualidade dos vereadores que serão eleitos, dificilmente ele terá liberdade para fazer alguma coisa.

    Resumindo: Natal tá FODIDA por mais 4 anos.

  14. Hugo disse:

    Esse Daniel não tinha parado de escrever aqui, dizendo que tava sendo perseguido, e coisa e tal? Hehe. O cara é político profissional até no discurso de perseguição… Vai sair a candidato?

  15. Daniel Menezes disse:

    Caro Paulo Emílio,

    você só confirma o que eu disse: agricultura familiar, que ocorre na fronteira com Extremoz, é muito incipiente. São pequenas hortas.
    Serão incapazes de suprir o desemprego da cidade, conforme ele afirmou na entrevista para a rádio 98fm.
    Esse discurso “são todos farinhas do mesmo saco” é moralista porque tenta, sorrateiramente, passar Robério como dotado de uma honestidade superior, honestidade essa que viria por ele não ter “vícios políticos”.
    Ora, esse discurso nega a política como espaço de produção de projetos voltados para a sociedade e nega a diferença efetiva entre os partidos. Carlos Eduardo, Hermano, Rogério e Miineiro representam 04 projetos diferenciados, uns mais diferentes e outros mais próximos entre si.
    Carlos Eduardo, por exemplo, foi melhor prefeito do que Micarla de Sousa porque representou interesses mais coletivos do que a borboleta.

    Gustavo, gosto de você porque vcê não baixa o nível do debate e se opõe com argumentos.

    Mas o que você mostra ser um diferencial, na verdade, entendo como um discurso genérico para suprir a lacuna de um discurso específico efetivo para a cidade.

    Os natalenses querem debater saúde pública, coleta de lixo, prestação de serviço de creches, etc.
    Ficar falando do governo Dilma, de financiamento público de campanha, etc, deixa transparecer desconhecimento da cidade.

    Mais. Deixa o político a mercê de uma pauta simplesmente de classe média, tentando difundir uma moralização da vida pública como projeto político.
    Para mim, projeto político é o principal. Honestidade é, no máximo, o pressuposto de entrada.
    Hermano é um cara que nunca teve um processo contra ele, assim como Robério e Mineiro. Posso pressupor que são iguais?

    • Paulo Emílio disse:

      Eu só fiz corrigir a afirmação. De modo algum penso que se pode acabar o desemprego com agricultura familiar. Longe disso.

      Não defendo Robério, nem muito menos o PSOL-PSTU. Aliás, eu nem sequer participo das eleições (as três últimas justifiquei e paguei [com gosto, diga-se de passagem] a multa no TRE). Sinceramente, eu até acredito que o Mineiro possa ser honesto. Eu não acredito é no PT. Para mim, o maior câncer da política brasileira são os partidos. Essas “alianças”, jogo de interesses, troca de favores, ou seja, a típica politicagem é que estraga. E é nesse sentido que coloquei os 4 principais candidatos no mesmo saco de lixo. Não defendo o Robério, porque nem o conheço e, se for me basear pelas histórias que ouvi a respeito dele enquanto professor, a “reputação” dele tá lá embaixo. No entanto, não posso ser injusto em dizer que o partido dele está no mesmo patamar que os dos 4 candidatos.

      Sempre gostei da postura do PSTU em nunca apoiar ninguém no segundo turno. Ainda que eu não concorde muito com a visão do partido (o que me faz não votar nele), não posso negar que isso é ser “verdadeiro” com o eleitor.

      Porém, como eu disse, se numa possibilidade bem remota Robério se tornasse prefeito, possivelmente ele teria um índice de rejeição maior que a Micarla, se é que não fosse deposto – visto a qualidade os vereadores que seriam/serão eleitos.

      Resumindo, na prática votar ou não nele, não fará diferença alguma. Ganhando ou perdendo, Natal continuará na mesma merda pelos próximos 4 anos…. sim, eu sou bastante pessimista. 😛

  16. Daniel Menezes disse:

    Hugo,

    teu texto expressa um simples preconceito contra a política. O “político profissional” não veio de marte, recebeu a mesma formação que os demais.
    Ser político profissional ou não, não torna ninguém superior ou inferior, honesto ou desonesto. Mais um preconceito contra a política.
    Não a toa, esse mesmo discurso dito por você, é reproduzido por Soninha Francine em São Paulo.
    Ela se diz “espontânea”, mulher do povo, que não faz da política uma profissão.

  17. Daniel Menezes disse:

    Maria Luíza,

    o que esses caras não entendem na minha exposição – e não precisam concordar com ela – é que se dizer “honesto”, falar em “moralização da política” e dizer que “vai salvar o mundo” não é projeto político.
    Pior. Esse discurso é dito por quase todos os candidatos. Um projeto político para Natal Robério até agora não disse.
    A preocupação dele é em atacar o PT local, e nacional, para tentar usar a eleição para disputar os espaços hoje liderados pelo PT, o que é uma escolha eleitoral legítima.
    Mas como Robério pretende produzir a ocupação do solo urbano? Como vai se relacionar com vereadores e movimentos sociais? Como vai enfrentar os problemas ESPECÍFICOS da saúde natalense?
    Ele não fala nada com nada. Só apela para uma pauta genérica do “bem”, que nada impacta na cidade.
    Tanto é que o efeito prático da candidatura dele entre os natalenses vai de nulo pra baixo. A minha crítica é que queria que ele incomodasse, mas não incomoda.
    Ele já é visto como um cara que não conhece a cidade e não demonstra história de luta, o que se materializa num discurso que paira entre o livresco, moralista e demagógico-esquerdista.
    Adorei a candidatura do Sandro Pimentel porque, em 2008, ele exprimia as angústias dos natalenses, sobretudo, dos mais pobres, criticava ESPECIFICAMENTE o projeto conservador da nossa localidade.
    Enquanto isso, Robério fala nos debates em América Latina, governo Dilma, etc.
    Eu não preciso comprar as lorotas do Robério como verdadeiras.

    Obrigado pelo comentário…

  18. Caio Cesão disse:

    E o Daniel Menezes é doutorando, né?

    Quando leio os artigos dele, minha auto-estima vai lá em cima e fica por lá mesmo, porque eu vejo que a capacidade reflexiva e expositiva de um texto não está atrelada a títulos. A verdade é que parece que tem gente conseguindo Mestrado e Doutorado à base de supletivos… rs. Só porque você vai perder seu peixe lá na UFRN não significa que você vai ser perseguido, Daniel! hahahahahaahahahahaha

    Apesar de que sei que todo aquela sua dissimulação sobre o “boato” que você escutou é tudo balela.

    É incrível como alguém estuda longos anos pra permanecer na mesma mediocridade que alguém que nunca teve acesso a educação. A diferença é que consegue-se fundamentar essa mediocridade com alguns fundamentos doutrinários mal interpretados.

    Tenho certeza absoluta que isso foi orientação compactuada pelo Mineiro para escrever este artigo, uma vez que o Daniel teria, se o petista ganhasse, seu cargo reservado em alguma secretaria ou algo do tipo. Cargos comissionados é o que vêm movimentando a política no RN.

    Outra grande preocupação, e esta é a principal, é que se o Robério alcançar um resultado eleitoral entre de 3º a 4º colocado, vai ser um verdadeiro tapa na cara e no ego do PT, porque um candidato que se inaugura na política e já conseguir um resultado razoável em um estado duramente conservador, já é uma vitória. Isso colocaria o PT em um ralo ainda mais fundo do que já está.

    Como a vitória já está nas mãos da dita “direita”, pela qual brigam Carlos Eduardo e Hermano, a preocupação de Mineiro e seu rebanho agora é impedir que Robério e Amanda consiga destaque no cenário político estadual, porque com certeza fragmentaria ainda mais o PT, como tenho visto diversos petistas se tornarem independente ou mudarem de partido.

    Aliás, acho que o maio sustor do PT do RN foi ver que a esquerda se tornou mais unida, resultando a parceria de PSOL+ PSTU. Foi um marco impressionante para esta cidade, já que eles antes de Robério não interagiam. Por isso que o PT e seus pseudo-intelectuais estão implantando quase a mesma “cultura do medo” que foi colocada ao Luiz Inácio Lula da Silva de forma desesperada.

    Sabendo que o Mineiro não vai conseguir nada no executivo, a meta agora é impedir que o destaque de outros configure prejuízo ao Mineiro e sua turma!

    No mais, sorte aí no seu cargo, talvez, com Carlos Eduardo, porque o Mineiro já não mais configura ameaça aos que estão na frente.

    =P

  19. Daniel Menezes disse:

    Caio Cesão,

    seu texto é a expressão da falta de respeito e das insinuações como estratégia argumentativa.
    Me diga, claramente: como implementar agricultura familiar em Natal?
    Me diga, claramente: como implementar o combate ao sexo-turismo, essa pauta de velhinhas da sociedade, que pede Natal para os natalenses e que criminaliza a atividade de prostituição, não se valendo de uma única pesquisa.
    Me diga, claramente: como usar a guarda municipal como meio de combate a violência, essa nova estratégia de Robério, que é o maior clichê eleitoral de Natal… e que ele agora levanta de modo populista?
    E que peixe eu vou perder na UFRN? Viagem sua…
    Quanto aos ataques, não vou comentar, mas sei o que passei e como essa galerinha do psol-pstu age na ufrn.
    Quanto ao cargo com Mineiro, acho mais outra viagem da sua parte, por também não me conhecer.
    Eu já recusei trabalho das principais forças políticas do RN, que, nem de longe, Mineiro, Robério ou qualquer outro poderiam cobrir financeiramente.
    Eu não vou fazer do meu doutoramento estratégia de argumentação, como você tenta fazer e como Robério faz. Não vou reproduzir essa argumentação dos príncipes letrados e dos súditos burros, como ele faz.
    Agora, se você acha Robério o messias, caro, eu não posso fazer nada.
    PAra mim, ficará sempre a ideia de que política é o espaço do debate de ideias entre diversas sociais, não o espaço dos eleitos, que se vendem como mais honestos do que os outros e que vai salvar o mundo do caos.
    Esse discurso nunca me enganou nem vai me enganar.
    Agora, se você acha que Robério, com aquela pauta genérica sobre a política, que não debate nada sobre Natal e fica falando que empresário faz investimento, como investe, nessa lógica, no psol de Belém e em Alagoas, de Heloísa Helena, tudo bem.
    Te digo mais uma coisa: essa pauta da honestidade e da superioridade moral como projeto político, da pessoa que não tem “vícios políticos”, é usada por Soninha Francine em São PAulo. Vota nela lá…
    Mais. Aconselho vocês pegarem Robério e fazer dele um santo e pendurar na parede. Robério, não, desculpe. Antônio Conselheiro.

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